Foto: G1 |
Os
paulistanos perdem um pouco da história de São Paulo com o incêndio no Museu da
Língua Portuguesa, na região Central da capital paulista. Uma pessoa morreu no
incêndio.
Quem passa por ali já lamenta a destruição do prédio histórico do
museu. Edson José passava pelo local com a vizinha Eliane Rocha e acompanhou o
início das chamas.
"É muito triste, não só pelo perigo que isso
representa, mas pela destruição de um pedaço da história e da cultura de São
Paulo", lamentou Edson José, que frequenta o museu.
Naelson dos Santos é
dono de uma loja de celulares vizinha à Estação da Luz. Ele estava na estrada,
a caminho do serviço, quando soube das chamas.
"Eu vim correndo pra ver o
fogo. Quando cheguei, as chamas estavam se alastrando muito rápido. O prédio da
minha loja é velho, estrutura toda de madeira. Se o fogo chegar aqui, ele
consome tudo em um piscar de olhos", conta Naelson.
"A gente
achou que a fumaça vinha de algum prédio velho da região. Saímos de casa na
hora e vimos o fogo", disse Eliane.
Hilma Pereira da Silva, de 55 anos,
doméstica, é moradora de Itaquera e passa todos os dias pela estação da Luz
porque utiliza o trem para ir para casa. Ela surpreendeu-se com o tamanho das
chamas.
"Eu nunca vi uma coisa dessas na vida. É horrível. As pessoas
disseram que foram os próprios passageiros que notaram o início do fogo",
disse. Ela decidiu seguir a pé até sua casa.
Diogo Inácio, 24 anos, é porteiro,
mora em Guaianazes e trabalha na Luz.
“Só Deus sabe como vou pra casa. Vou
tentar metrô até Itaquera e depois pego um ônibus. Um trajeto que faço em 40
min. Vou levar 3 horas. O medo é toda a estrutura cair. Porque é ferro e
madeira”.
Fonte: G1