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| Foto: Xinhua/Zumapress |
A ONU condenou, neste domingo (3), o novo ataque contra uma escola da
agência que recebia refugiados palestinos na cidade de Rafah e exigiu
que os responsáveis pela nova ofensiva – que matou ao menos 10 pessoas –
sejam investigados e julgados. "É um ultraje moral e um ato criminoso",
denunciou o secretário- geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, em
comunicado de seu porta-voz, que classificou a ação como "outra grave
violação da lei humanitária internacional". O diplomata coreano
ressaltou, ainda, que o Exército de Israel foi informado sobre a
localização dos refúgios da ONU, que deveriam ser zonas seguras. "Este
ataque, junto com outras violações da legislação internacional, deve ser
investigado rapidamente e os responsáveis devem pagar por isso",
defendeu Ban. Segundo o porta-voz da UNRWA, Chris Gunness, o bombardeio
aconteceu às 10h50 (horário local) e atingiu as imediações da escola,
onde se refugiam cerca de três mil deslocados. Pelo menos cinco
complexos da organização internacional já foram atingidos desde o início
da ofensiva israelense. Ban se declarou "profundamente consternado pela
espantosa escalada de violência e pela perda de centenas de vidas de
palestinos civis” e exigiu, mais uma vez, a retomada do cessar-fogo e o
início das negociações entre as partes. "Esta loucura deve parar",
enfatizou o secretário-geral da ONU.
Fonte: agência EFE.
