Foto: Kelly Hosana |
O secretário de Segurança Pública, Maurício Barbosa, recebeu nesta
quinta-feira (28) integrantes da Associação Bahiana de Imprensa (ABI) e
do Sindicato dos Jornalistas Profissionais da Bahia (Sinjorba) para
discutir queixas da categoria em relação à atuação policial. O principal
caso discutido foi o do jovem Geovane, encontrado esquartejado e
queimado após desaparecer depois de uma abordagem policial. Os
profissionais responsáveis pela cobertura teriam recebido ameaças de
policiais. “É preciso averiguar não apenas esse fato, mas tantas outras
ameaças feitas de forma anônima e no dia a dia nas ruas”, afirmou a
presidente do Sinjorba, Marjorie Moura. Ela assume que há esforços por
parte do comando-geral da Polícia Militar para melhorar o relacionamento
entre jornalistas e policiais, no entanto, relata a existência de PMs
que, de forma intimidadora, tenta impedir o trabalho dos repórteres. Já o
presidente da ABI, Walter Pinheiro, relembrou os casos de abusos
policiais contra jornalistas denunciados durante as manifestações
populares no período da Copa da Confederações. Ao lado de diretores da
associação, Pinheiro também cobrou ações mais enérgicas da SSP em
relação às más condutas policiais em relação aos profissionais de
imprensa. Barbosa divulgou algumas ações da pasta na preservação dos
profissionais de comunicação e para a garantia da liberdade de imprensa,
além de apontar as principais dificuldades encontradas para a aplicação
de penalidades mais severas a policiais que dificultem o processo de
apuração. “Para tomarmos medidas mais efetivas contra este tipo de
conduta é preciso que as vítimas formalizem as denúncias”, reforçou.
Fonte: BN