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Depois de receberem a segunda dose da vacina contra o HPV nas últimas
quarta e quinta-feira, duas adolescentes apresentaram dificuldade de
locomoção. As jovens Luana Alves Barros e Mariana Freitas de Lima, de 12
e 13 anos, continuam com as pernas paralisadas. O caso aconteceu na
cidade de Bertioga, no litoral paulista.
Neste sábado (6), as garotas passarão por exames, a fim de detectar a
causa da paralisia. Segundo a diarista Fabíola Freitas de Lima, mãe de
Mariana, as médicas não descartaram a hipótese das meninas ficarem
paraplégicas. "A médica foi bem clara com a gente. Elas correm o risco
de ficarem paraplégicas. O problema não pode passar da cintura para
cima", contou ao G1.
Cerca de dez garotas começaram a passar mal horas após terem tomado a
vacina HPV na escola, na última quarta-feira (4). Dores no corpo, dores
de cabeça e reação no local onde a vacina foi aplicada foram alguns dos
sintomas apresentados logo após as garotas receberem a segunda dose da
vacina.
O Ministério da Saúde garante que a vacina é segura e recomendada pela
Organização Mundial da Saúde. Quase cinco milhões de meninas em todo o
Brasil já foram imunizadas contra o vírus HPV, que é o causador do
câncer de colo de útero, o terceiro que mais leva mulheres à óbito no
país.
Já a Prefeitura de Bertioga informa que as reações estão sendo
investigadas e que a orientação da Secretaria Estadual da Saúde é não
suspender a aplicação da vacina.
Fonte: Correio