Em 2013, 7,3 milhões de brasileiros estavam na universidade. O número é
quase 4% maior do que em 2012. Os dados da educação superior foram
divulgados pelo Inep.
Já a quantidade de novos estudantes caiu 0,2% e o número de alunos que
se formaram foi 5,7% menor. Essa foi a primeira queda desde de 2003.
Para driblar a falta de tempo, muita gente tem optado pelo ensino à
distância, que já responde por 17% da educação superior. Além da
graduação e pós-graduação, a internet oferece vários de cursos de curta
duração valorizados no mercado de trabalho.
Para os estudiosos ou mesmo os curiosos, o grande desafio é escolher.
As opções de cursos chegam aos milhares, de graça, em parceria com
universidades do mundo todo. E vão da poesia à anatomia.
Só um dos
endereços online de maior acesso atrai 9 milhões de alunos no mundo
todo.
Em geral, esses cursos à distância nas melhores universidades do mundo são em inglês, e é cada vez maior o número de estudantes que não falam o idioma, dispostos a quebrar essa barreira.
Em geral, esses cursos à distância nas melhores universidades do mundo são em inglês, e é cada vez maior o número de estudantes que não falam o idioma, dispostos a quebrar essa barreira.
Apenas 20 dos 750 cursos oferecidos por uma das principais plataformas
de educação on-line do mundo são traduzidos para o português. Mesmo
assim, o interesse dos brasileiros não para de crescer.
O Jornal da Globo conversou com a presidente da Coursera, a plataforma que concentra todo esse conhecimento. Ela disse que o Brasil já é o quinto país do mundo em número alunos, com 300 mil inscritos.
É o caso do Franklin. Ele aproveita ao máximo o tempo que sobra entre o
trabalho em uma agência de marketing e a faculdade de economia. Já fez
cursos on-line de história e filosofia e acabou de terminar o de
operações em finanças, com direito a certificado da Universidade da
Pensilvânia.
"O curso me proporcionou uma boa base. Inclusive implementei na agência onde trabalho alguns processos, coisas nesse sentido", conta Franklin Lacerda, analista de controladoria.
Uma especialista em recursos humanos diz que profissionais inquietos, como Franklin, estão no caminho certo.
"Se você se formou há 15 anos em uma das principais universidades do
Brasil, não importa mais. Porque o seu conhecimento vai estar defasado,
desatualizado. Cada vez mais os selecionadores, os headhunters vão
procurar pessoas que se atualizem e esses cursos vão mostrar que você
está se atualizando. Não só se atualizando, mas conhecendo os mecanismos
que a internet te oferece", explica Eline Kullock, especialista em
recrutamento e presidente da Stanton-Chase.
Fonte: G1