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O Tribunal de Justiça da Bahia é o segundo pior do Brasil
principalmente por culpa da cúpula do poder judiciário do estado, de
acordo com o presidente da OAB-BA, Luiz Viana. A baixa produtividade foi
evidenciada pelo Relatório Justiça em Números 2014, do Conselho
Nacional de Justiça (CNJ), que aponta que o TJ-BA tem 47,7% de alcance
de desempenho e ficou na frente, apenas, do Tribunal de Justiça do
Estado do Piauí, que tem 42,1%. “Todos nós nos sentimos envergonhados,
incluindo os advogados. É preciso que o TJ efetivamente reconheça os
erros cometidos e trabalhe para os próximos anos, sobretudo na gestão de
pessoal competente”, afirmou o dirigente. De acordo com o advogado, o
TJ está fechado e não se abre ao diálogo com a sociedade há 30 anos, o
que gerou um sucateamento da instituição. “À OAB não interessa
responsabilidades pessoais, mas sim a responsabilidade institucional do
TJ”, declarou. Segundo Viana, os servidores públicos são insuficientes e
faltariam 10 mil servidores atuando na Bahia, o que faz com que os
funcionários fiquem sobrecarregados e não tenham estrutura para
trabalhar corretamente. “Precisamos de concursos públicos”, defendeu. O
presidente da OAB-BA sugeriu ainda que os advogados esperam que os
candidatos eleitos nas eleições de 2014 possam pautar as dificuldades do
sistema judiciário durante seus governos.
Fonte: Luiz Fernando Teixeira / BN