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Após
uma semana, os bancários da rede privada decidiram encerrar a greve. Em
assembleia realizada na noite desta segunda-feira (6), os funcionários
afirmaram que retornarão às atividades a partir de amanhã (7).
Os
bancários aceitaram o índice de reajuste salarial de 8,5%, aumento real de
2,02%, e piso de 9%, 2,49% acima da inflação. O Banco do Brasil também aceitou
a proposta.
Com
a decisão, a greve só continua no BNB e na Caixa, que rejeitaram o reajuste. Na
terça, acontece às 18h30 uma nova assembleia para empregados da Caixa. Já os
funcionários do Banco do Nordeste só marcarão nova assembleia quando houver
outra proposta a ser analisada.
A greve
Os bancários entraram
em greve por tempo indeterminado na última terça-feira (30). Além da Bahia, outros 20
estados também tinham resolvido paralisar as atividades.
Foram sete rodadas de negociação com a
Fenaban sem avanços considerados significativos pela categoria. Os bancos
ofereciam reajuste de 7%, mas os trabalhadores queriam 12,5%, que segundo
eles representa 5,4% de aumento real do salário.
Os trabalhadores
também pediam piso salarial de R$ 2.979,25. Entre outras
reivindicações, como fim das metas, consideradas abusivas, combate ao assédio
moral e isonomia de direitos para afastados por motivo de saúde.
O Comando Nacional dos Bancários já
havia se posicionado contra a proposta de reajuste salarial na sexta-feira
(26), mas incentivou os 134 sindicatos que representa no País a convocarem
assembleias e votarem sobre o assunto. Com o slogan “Queremos Mais”, orientou
os associados a rejeitarem a proposta.
Fonte:Correio