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O Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M) apresentou pequena alta
em outubro sobre setembro com variação de 0,28% ante 0,20% e elevação no
acumulado de 12 meses de 2,96%. Esta última taxa é a que serve de base
para a renovação da maioria dos contratos de aluguel. Desde janeiro, o
índice já subiu 2,05%.
O IGP-M é uma das versões do Índice Geral
de Preços (IGP). É medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV) e registra a
inflação de preços desde matérias-primas agrícolas e industriais até
bens e serviços finais.
Os três componentes do IGP-M apresentaram
avanços com destaque para o índice de Preços ao Produtor amplo (IPA)
com aumento médio de 0,23% ante 0,13%. Essa variação relativa aos preços
no setor atacadista reflete em grande parte a elevação no subgrupo
alimentos in natura (de -6,39%) para 0,12%).
Também teve influência a cotação de algumas commodities (produtos
primários com cotação no mercado internacional) como, por exemplo, o
café em grão (de 3,36% para 7%); o minério de ferro (de -5,46% para
-4,97%) e aves ( de 2,36%) para 3,97%). No mesmo período, ocorreram
decréscimos em relação aos bovinos (de 3,82% para 2,03%); suínos (de
10,75% para 4,22%) e mandioca (de 10,52% para 4,22%).
O IGP-M
teve ainda o efeito do aumento de preços no varejo com o Índice de
Preços ao Consumidor (IPC) passando de 0,42% para 0,46%. A maior pressão
foi exercida pelos alimentos que ficaram em média 0,63% mais caros
ante alta de 0,4%. Só as hortaliças e os legumes subiram de -6,85% para
2,36%.
O terceiro componente da taxa- o Índice Nacional de Custo
da Construção (INCC) - atingiu 0,20%, ante 0,16%. Essa alta
corresponde a materiais, equipamentos e serviços ( de 0,34% para 0,43%).
No período, não houve alteração nos valores cobrados pela mão de obra.
Fonte: Agência Brasil