Paulo, Coordenador da APLB | Fotos: Diário da Notícia |
Hoje (21) o coordenador da APLB Muritiba, Paulo Sérgio
Leal, fez o pronunciamento na Câmara Municipal de Muritiba (CMM) referente à
solicitação feita semana passada para esclarecer aos edis as demandas da
categoria docente da cidade.
Veja também:
MURITIBA - Presidente da Câmara nega espaço para APLB se pronunciar
Veja também:
MURITIBA - Presidente da Câmara nega espaço para APLB se pronunciar
MURITIBA
- Professores decidem por paralisação de 72 horas
MURITIBA – APLB detecta documento falso enviado pela prefeitura
MURITIBA – APLB detecta documento falso enviado pela prefeitura
Na apresentação dos itens da pauta apresentados no pronunciamento, inicialmente Paulo tratou sobre o pagamento dos professores referente ao reajuste retroativo de janeiro a outubro de 2013, sancionado pelo projeto de lei municipal 10.035/2013. Segundo o coordenador houve um acordo no dia 19/07/2013 entre a categoria (na gestão da ex-coordenadoria da APLB), o prefeito Roque Luiz Dias dos Santos e a Secretária de Educação Ênia Andrea Costa, onde assinaram um compromisso em pagar o piso que foi de 8% no ano passado e negociar com a diretoria que iria assumir a gestão do sindicato, o pagamento do retroativo. Pois, a data base da categoria é no mês de janeiro. “Esse descumprimento do pagamento do retroativo gera perda salarial em torno de 78% em 2013. Ate setembro deste ano a perda salarial é de 74,88%; somado ao do ano passado ultrapassa os 150%”, informou.
O coordenador também falou sobre os 32 professores
aprovados no último concurso que foram exonerados no início da atual gestão. Paulo
Sérgio disse esperar que a justiça seja feita e que toda a categoria está com eles. “O candidato de um concurso, não tem culpa se talvez algum
critério estabelecido no edital tem equívoco que pode comprometer a permanência
na carreira. Uma pessoa para fazer um concurso se prepara muito, investimos
meses e anos na nossa preparação. Pois, a lei exige que um educador tem que ter
no mínimo o nível superior, a licenciatura plena. É uma profissão que nos cobra
muito, as leis nos cobram muito. Mas, quando vamos reivindicar um salário
justo, um salário que a lei também determina que se pague, é muito difícil”, disse.
Existe uma complementação enviada pela União através do
Ministério da Educação aos municípios que não tem condições de honrar com o
piso nacional dos professores. O Município de Muritiba recebe este complemento e o coordenador da APLB informou alguns números: A complementação de 2012 foi R$166.066,97;
em 2013 foi de R$ 314.916,54. Os recursos do FUNDEB em 2014 até a segunda
parcela creditada no mês de outubro para o município foi de RS 9.546.743,63. A
folha de pagamento para os professores em 2013 foi na ordem de R$ 6.451.801,73.
Com contratos, o município pagou com recursos do FUNDEB o valor de R$
1.120.960,65. Essa justificativa que a categoria quer saber. “O que justifica
tantos contratos com o valor desta proporção e deixar pendente o pagamento do
retroativo de 2013 e toda aquela dificuldade de receber parte dele no final do
ano? São essas justificativas que queremos ouvir do gestor público”. Questiona
o coordenador da APLB Muritiba, Paulo Sérgio.
Após o encerramento do pronunciamento do coordenador foi
informado pela mesa diretora da casa que o prefeito Roque enviou uma solicitação
hoje para utilizar a tribuna livre da CMM afim de esclarecer os questionamentos e
as reivindicações dos professores na sessão da semana que vem.
Diário da Notícia