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Cientistas japoneses confirmaram a eficácia de um novo
método capaz de detectar a doença de Alzheimer na fase inicial, sem a
necessidade de recorrer aos atuais procedimentos dolorosos.
O projeto foi desenvolvido por peritos do Centro Japonês de Geriátricos e
Gerontologia e uma equipe de cientistas da empresa japonesa Shimadzu,
liderados pelo Prêmio Nobel de Química em 2002, Koichi Tanaka, informou
hoje (11) a estação pública nipônica HNK.
Utilizando a tecnologia que a equipe de Tanaka desenvolveu em 2013 para
detectar no sangue a acumulação de proteínas beta-amiloide, uma das
prováveis causas do Alzheimer, as equipes fizeram análises de sangue em
mais de 60 pessoas com idade avançada.
Os investigadores comprovaram os estudos que indicam que os doentes
acumulam essa proteína no cérebro mais de dez anos antes de desenvolver
os sintomas. Eles observaram que aqueles que apresentam a substância
também experimentaram um aumento na quantidade do peptídeo APP669-711 no
sangue.
O uso prático do teste permitiria detectar o Alzheimer durante controle
médico rotineiro, antes que a doença se desenvolva e sem a necessidade
de recorrer aos testes atuais de Tomografia por Emissão de Positrons
(PET) e coleta do líquido cefalorraquidiano, dois procedimentos
complexos e dolorosos.
Fonte: Agência Brasil
Fonte: Agência Brasil