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Suspeito de se beneficiar do esquema de corrupção investigado pela
Operação Lava Jato, o deputado baiano Luiz Argôlo (SD) praticamente escapou de
ter o mandato cassado por quebra de decoro. Segundo a coluna Satélite, do
Correio, Pelo regimento da Câmara, não há tempo hábil para que o processo
contra Argôlo seja votado em Plenário antes do recesso do Congresso, que começa
em 19 de dezembro. Tudo porque o relator do recurso do parlamentar à Comissão
de Constituição e Justiça (CCJ), Valtenir Pereira (Pros-MT), teria que entregar
o parecer até ontem, mas não apresentou e nem definiu prazo para que isso
ocorra, segundo informou a assessoria de comunicação da CCJ. Pelas normas da
Casa, mesmo após a entrega do parecer, ainda cabe pedido de vistas válido por
duas sessões. Só depois, a CCJ poderia decidir se envia ou não o pedido de
cassação ao Plenário. Ainda assim, seriam necessárias outras duas sessões para,
enfim, submeter o processo ao voto aberto dos deputados.