 |
| Imagem: Divulgação |
Os zootecnistas de todo Brasil estão se mobilizando, através de um abaixo assinado, no qual solicita celeridade para o Congresso Nacional aprovar o Projeto de Lei 1016/15 que aprimora a regulamentação e garante o exercício pleno da profissão. Leia abaixo o texto enviado ao Diário da Notícia:
"Hoje em dia quando um Engenheiro Agrônomo e um Médico Veterinário se formam, eles ganham além do título de seu respectivo curso, um outro que vem de graça que é o de Zootecnista. Assim eles estão autorizados por lei a exercerem nossa profissão mesmo sem muitas vezes terem competência para isso. O que acontece é que quando o profissional Zootecnista foi regulamentado no Brasil, ainda não havia nenhum formado e por isso, Agrônomos e Veterinários foram autorizados a ocupar as vagas no mercado enquanto não houvessem Zootecnistas suficientes para suprir as demandas. Hoje somos dezenas de milhares e a lei antiga ainda perdura. Será que uma pessoa que não estuda 20% da grade curricular da Zootecnia pode ser chamado de Zootecnista e ocupar suas vagas em concursos e no mercado de trabalho?
O principal foco do projeto é a alteração da alínea “c” do artigo 2º da lei 5.500/68, que permite a utilização do título de zootecnistas por parte de engenheiro agrônomos e médicos veterinários, mesmo que eles não possuam formação específica para tal. Se for aprovado, o PL, proposto pela deputada federal Júlia Marinho, também oferece nova redação ao artigo 3º, que estabelece dois grupos de atribuições: aquelas que somente os profissionais graduados em zootecnia poderão exercer e outras que poderão ser exercidas tanto por zootecnistas quanto por outros profissionais capacitados, respeitando a competência das áreas afins.
Apesar de muitos tentarem usar de má-fé, deturpando informações, esse PL não pretende vedar a produção animal de qualquer profissional capacitado, seja ele Engenheiro Agrônomo ou Médico Veterinário.
Ajude-nos nessa batalha! Seja contra esse erro histórico e lute conosco pela justiça! Assine a petição a favor do PL 1016/15! Muito obrigado!"
Diário da Notícia
