Foto: Política Livre |
Por Sérgio Jones
O papel da oposição política de Feira se
tonou uma peça ficcional sob o comando do petista Zé Neto. Alguns poderiam até
considerar minha observação como radical, mas ouso dizer que ela está baseada
na observação do dia a dia político da outrora denominada “Princesa do Sertão”,
epíteto atribuído pelo Águia de Haia, Ruy Barbosa, durante visita feita à
cidade em 1919.
Em duas oportunidades considerei as
observações feitas pelo ‘ínclito’ deputado como desastrosas. A primeira foi
afirmar, quando cobrado por alguns partidários o seu posicionamento sobre o BRT
(Transporte Rápido por ônibus). E ele disse que não podia se posicionar
contra a sua implantação. Mas o que o deputado não entendeu é que ninguém se
coloca contra tal empreendimento em uma cidade tão caótica, por décadas, no
tocante a prestação de serviço do transporte coletivo. O que se questiona
é a forma como o prefeito tenta impor a sua vontade, não levando em
consideração às reais necessidades do povo feirense. A obra está sendo
manipulada para atender interesses eleitorais do alcaide e de sua trupe.
O segundo ponto que também não foi bem aceito
pelos oposicionistas, foi quando o deputado petista se ofereceu, de forma
graciosa, para servir de mediador entre as conversações a serem mantidas pelo
indigitado prefeito e o governador Rui Costa. Não ficaremos
surpresos se, em um futuro próximo, o deputado Zé Neto se oferecer para compor
a chapa de Zé Ronaldo, na condição de vice. Não podemos nos esquecer que a
política é a arte do impossível. E todos nós estamos cansados de saber
que a maioria dos políticos brasileiros não agem em prol dos interesses
do povo. E sim dos seus mesquinhos interesses.