Foto: Google Imagens |
Os atrasos no pagamento de contas de serviços básicos, como água e luz,
foram os que mais cresceram: 12,55%, na comparação entre setembro deste ano e o
mesmo mês de 2014.
As dívidas bancárias, incluídas pendências com cartão de crédito, empréstimos, financiamentos e seguros, subiram 10,32%. As dívidas do setor de telecomunicações, atrasos no pagamento de telefone fixo, celular e TV por assinatura, cresceram 4,17%, enquanto as pendências no comércio tiveram alta de 0,85%.
As dívidas bancárias, incluídas pendências com cartão de crédito, empréstimos, financiamentos e seguros, subiram 10,32%. As dívidas do setor de telecomunicações, atrasos no pagamento de telefone fixo, celular e TV por assinatura, cresceram 4,17%, enquanto as pendências no comércio tiveram alta de 0,85%.
Segundo a CNDL, quase metade das dívidas em atraso são de bancos
(48,17%). A segunda maior participação no total das dívidas é com o comércio
(20,3%).
Marcela Kawauti destacou que a inadimplência está espalhada por todos os
segmentos da economia, o que gera preocupação. Para ela, o cenário futuro
também está ruim, com menos contratações no comércio no final do ano, aumento
de desemprego, rendimentos menores e queda menor da inadimplência esperada para
o final do ano. Segundo a economista, não deve haver redução da inadimplência
de 1% a 1,5% no final do ano, como costuma acontecer, devido à recessão
econômica, com inflação alta.
Segundo Marcela, a inflação forte nos segmentos de alimentação, habitação e
transporte dificultam a queda da inadimplência. “Não são itens específicos que
a gente consegue trocar. É menos dinheiro sobrando para pagar dívidas e sair da
inadimplência”, acrescentou.
Mesmo assim, a economista não acredita em descontrole da inadimplência porque
os bancos estão emprestando menos. “O que limita a inadimplência é a base de
crédito menor”, disse. Para ela, a economia pode mostrar alguma melhora a
partir do segundo semestre de 2016. Ressalta porém que é preciso que o governo
resolva a crise política para a situação melhorar. “A luz no fim do túnel não
está no começo do ano que vem. Está do meio para o final”, disse.
Fonte: iBahia