Imagem: Reprodução/Globo |
Extraditado pela Itália,
o ex-diretor de Marketing Banco do Brasil Henrique Pizzolato desembarcou em Brasília por volta das 8h45 desta
sexta-feira (23) e seguiu para o Instituto Médico Legal (IML), onde passou por
exames. Após esses exames, ele será levado em carro da PF para o Centro de Detenção
Provisória (CDP) no Complexo da Papuda, onde, em princípio, cumprirá a pena.
Pizzolato chegou à cidade a bordo de um avião da Polícia
Federal, que saiu de São Paulo por volta das 7h30. O ex-diretor do
BB deixou a Itália no início da noite desta quinta (22) acompanhado de um
delegado da Polícia Federal, dois agentes e uma médica. No voo em direção ao
Brasil, ele assistiu a filme e dormiu durante parte da noite. Pizzolato foi
vaiado por outros passageiros.
Ao desembarcar em Guarulhos, Pizzolato não passou pelo
saguão, como os passageiros comuns, e, ao deixar o avião que o trouxe da
Europa, entrou em um avião da PF. Em seguida, o grupo seguiu para Brasília.
Condenado no julgamento do mensalão do PT a 12 anos e 7 meses de prisão pelos
crimes de formação de quadrilha, peculato e lavagem de dinheiro, Pizzolato
fugiu do Brasil em novembro de 2013 para não ser preso. Na fuga, ele usou
documentos do irmão morto, mas foi preso em Maranello, na Itália, em fevereiro
do ano passado – Pizzolato tem cidadania italiana. A extradição foi autorizada no mês passado.
Henrique Pizzolato deixou a penitenciária de
Sant'Anna de Módena, no norte da Itália, no início da manhã desta quinta. Ele
foi levado pela polícia italiana até o aeroporto de Milão, onde foi entregue às
autoridades brasileiras.Após deixar o presídio italiano escoltado pela
polícia da Itália, Pizzolato seguiu em uma van até o aeroporto de Malpensa, em
Milão. O trajeto entre a penitenciária e o aeroporto tem cerca de 164 km.
A defesa de Pizzolato, no entanto, poderá pedir a transferência dele para um de
dois presídios de Santa Catarina, onde tem familiares – em Curitibanos ou
Itajaí.
Todas as unidades foram vistoriadas pela
Procuradoria Geral da República, que garantiu às autoridades italianas terem
condições de alojar o ex-diretor do BB sem risco à sua integridade física e
moral.
Fonte: G1