Fotos: Divulgação |
Trabalhadores terceirizados de escolas
estaduais de Itabuna e Ilhéus, contratadas pela Locserv, perambulam pelas ruas
de Lauro de Freitas, e se fixaram em frente à empresa, em busca de uma solução
para o pagamento de um mês de salário atrasado, além dois meses de vale
transporte e vale alimentação.
A quantidade de terceirizados que chegaram em Lauro de Freitas não corresponde ao número de trabalhadores que estão com pendências trabalhistas. De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores em Limpeza da Bahia (Sindilimp-BA), que representa a categoria, cerca de 200 pais e mães de família que trabalham em escolas estaduais passam pelo mesmo problema.
A coordenadora do Sindilimp, Ana Angélica Rabello, acompanhou a situação e cobrou um posicionamento da empresa. “Permaneceremos na porta da empresa até que o caso seja resolvido e os pais e mães de família deixem de ser humilhados. Se necessário, se ninguém aparecer por aqui, vamos até a casa do proprietário da Locserv para continuar, pacificamente, o protesto”, afirmou Ana Angélica Rabello.
O diretor jurídico do sindicato, vereador Luiz Carlos Suíca (PT), afirmou que o abuso contra os direitos dos trabalhadores é constante e que o secretário estadual de Educação [Osvaldo Barreto] precisa tomar uma providência.
“É um absurdo. Inadmissível. A humilhação é constante. Com certeza o governador Rui Costa não sabe disso. Osvaldo Barreto deve providenciar, com urgência, o destrato com essa e outras empresas que estão violando os direitos dos trabalhadores. Estão degringolando a educação na Bahia. Em Salvador, muitos terceirizados também estão sem receber e esforçando ao máximo para não tomar uma medida mais drástica. Depois, tomara que não apareça algum secretário maluco para mandar prender de novo os sindicalistas”, disparou.
A SEC se
posicionou sobre a situação dos terceirizados ao site Bahia do Trabalho: “Em
relação à mobilização dos trabalhadores da empresa Locserv, a Secretaria da
Educação do Estado da Bahia esclarece que já notificou a empresa para
regularizar o pagamento dos funcionários. Informa, ainda, que está
viabilizando, junto ao Ministério Público do Trabalho, uma reunião entre
Sindicato, empresa e Secretaria da Educação, para mediar o acordo para
regularização das verbas trabalhistas.”
Fonte: Bocão News