Imagem: OAB-BA |
No próximo triênio, 10 mulheres ocuparão o
posto de vice-presidentes das seccionais da Ordem dos Advogados do Brasil
(OAB). As chapas que disputaram a última eleição tiveram que ter, no mínimo,
30% de mulheres em sua composição. A eleição da Ordem deste ano também
registrou um pequeno aumento de mulheres no quadro do Conselho Federal da OAB.
De apenas quatro observadas na atual composição, será possível ver nos próximos
três anos dez mulheres ocupando o cargo de conselheiras federais.
As
seccionais do Acre, Amazonas, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo,
Minas Gerais, Rio Grande do Norte, Rondônia e Tocantins elegeram como
vice-presidente advogadas mulheres. Ao Bahia Notícias, no dia da eleição, a
vice-presidente eleita Ana Patrícia Leão afirmou que “a advogada mulher, por
muito tempo, não foi vista”. “Chegou a um momento insuportável, que as mulheres
alçaram uma posição de exigir seu espaço, portanto, também exigir realizações
para o exercício da sua profissão. Por isso, esse é o momento da mulher advogada,
porque elas estão exigindo isso, mas não é somente isso, é um momento de
enfrentamento, por mais prerrogativas, é um momento de tomar mais medidas para
que possamos exercer com dignidade a nossa profissão”, declarou.
Ana Patrícia, que ainda disse não gostar da
ideia de cotas para participação de gênero, afirmou que espera que nos próximos
três anos que as mulheres se legitimem para ocupar espaços na disputa
eleitoral. “Eu acho que as todas advogadas tem capacidade e nós podemos ao
longo desses três anos, de ocupar espaços para que tenhamos condições de
concorrer em igualdade em 2018. Mas antes, nós precisamos nos legitimar pra
isso”, pontuou.
Fonte: Bahia Notícias