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A 5ª Turma do Superior
Tribunal de Justiça (STJ) manteve, por unanimidade, nesta quinta-feira (3) as
prisões preventivas dos ex-deputados federais André Vargas e Luiz Argôlo,
condenados por crimes investigados na Operação Lava Jato. De acordo com o ministro
relator, Ribeiro Dantas, a conduta ilícita dos ex-parlamentares "denota
maior gravidade", o que justifica a manutenção das medidas. O
colegiado negou o habeas corpus de André Vargas e não conheceu o recurso de
Luiz Argôlo.
Ribeiro Dantas destacou
que a quantidade de crimes e o modo adotado pelos ex-deputados no esquema de
corrupção da Petrobras são indicativos de "habitualidade e
profissionalismo".
Os advogados de defesa de ambos negaram que eles tenham
participado do esquema. Sobre André Vargas, o ministro relator lembrou que
os crimes foram cometidos quando o ex-parlamentar exercia o cargo de
vice-presidente da Câmara dos Deputados.
"Ele claramente usou de seu
mandato para enriquecer. Há um concreto risco de que ele tenha conservado,
mesmo com o mandato cassado, influência em órgãos
governamentais".
Sobre Argôlo, o ministro apontou o uso de recursos
ilegais para financiar campanhas eleitorais dele e de outros parlamentares.
Também afirmou que Argôlo esteve envolvido em
diversos crimes de corrupção e de lavagem de dinheiro e só deixou de cometer os
crimes depois da prisão do doleiro Alberto Youssef, com quem tinha
proximidade.
Vargas e Argôlo foram preso em abril, na 11ª fase da Lava Jato. Eles foram condenados pelo juiz Sérgio Moro pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Vargas deverá cumprir 14 anos e quatro meses em regime inicialmente fechado; já a pena de Argôlo é de 11 anos e 11 meses.
Vargas e Argôlo foram preso em abril, na 11ª fase da Lava Jato. Eles foram condenados pelo juiz Sérgio Moro pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Vargas deverá cumprir 14 anos e quatro meses em regime inicialmente fechado; já a pena de Argôlo é de 11 anos e 11 meses.
Fonte: Bahia Notícias