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Estudantes do Centro de
Ciências da Saúde na UFRB em Santo Antônio de Jesus aproveitaram a transição de
ocupação da nova diretoria da Universidade para realizar um ato manifestos
contra as condições em que se encontra as residências estudantis.
Eles reclamam
da precariedade das estruturas, que segundo informaram a redação do Portal Voz
da Bahia teriam cupins e sofreriam com infiltrações o que vem ocasionando um
índice de elevado de doenças de processos alérgicos aos residentes. As informações
prosseguem de que há evidencias de focos do mosquito da dengue no local devido
a obras de construção paradas no entorno da Universidade.
“Muitos estudantes já
foram diagnosticados com dengue por que há um criatório aqui. É muita água
acumulada devido às chuvas em pontos onde a construção de ampliação está
parada”, afirmou Carlos Godim estudante de medicina.
Outros pontos foram
discutidos e pautados no ato manifesto como a descentralização decisivas da
Universidade, que segundo informou, é feita somente da sede da reitoria na
cidade de Cruz das Almas, “o que queremos é a autonomia de cada centro, porque
todas as decisões são dirigidas e tomadas na sede e isso tem causado transtorno
aos alunos”, pontuou.
Os alunos denunciaram ainda
a falta de acessibilidade e manutenção da cozinha coletiva e a infraestrutura
local, o qual foi classificada como precária e insatisfatória, “ficamos uma
semana sem gás, cozinhando em fogueira, as dependências não tem um mínimo de
estrutura legal e a assistência estudantil não está sendo efetivada por falta
de atenção”, colocou acrescentando que estudantes se juntaram, para comprar um
botijão de gás por que foram informados que o processo de aquisição estava em
licitação e o prazo para a retomada seria de 20 dias.
Outro ponto debatido foi
a construção imediata de um restaurante universitário e a reiteração do auxílio
alimentação dos alunos que fazem parte do programa de Bolsa Permanência.
Para o aluno de Psicologia
Rafael Silva, a diretoria da Instituição tenta minimizar o problema e informou
que para que os alunos tenham água para banho ou outras atividades domésticas é
preciso pegar água em baldes porque não há um sistema de distribuição para as
residências, “o tanque está sem limpeza adequada, temos que pegar água em
baldes e cozinhar em fogueira. Estamos reivindicando desde 2009 e estamos sendo
negligenciados quando a diretoria da Universidade não nos dá uma solução”,
informou o discente.
Insatisfeitos com a
situação, alunos disseram que iriam continuar com a manifestação e anunciam ida
a sede da reitoria na cidade de Cruz das Almas, “estamos saturados com isso.
Agora é nossa saúde que está em jogo. Os apartamentos estão com cupins e mofo,
já identificamos foco do mosquito da dengue e estamos sem estrutura física.
Estamos cansado de tanto diálogo sem solução. Agora o bicho vai pegar”,
anunciaram.