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Nesta terça-feira (19), oficiais do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) da Força Aérea Brasileira (FAB) divulgaram o relatório final da investigação do acidente que matou o candidato à Presidência da República, Eduardo Campos, e outras seis pessoas, em agosto de 2014.
A comissão que investigou o caso foi composta por 18 especialistas, dentre eles pilotos, meteorologista, especialista em tráfego aéreo, engenheiros aeronáutico, mecânico e de materiais, além de médicos e psicólogos.
O chefe do Cenipa, brigadeiro Dilton José Schuck, disse que a função dos técnicos que investigaram o acidente era identificar os fatores que contribuíram para a queda da aeronave e não encontrar um culpado.
"Não é finalidade nossa identificar aqui culpa ou responsabilidades de quaisquer pessoas ou instituições. Nosso trabalho é voltado para prevenção", esclareceu. Durante a apresentação desta terça-feira, foram exibidas imagens inéditas do avião momentos antes da queda.
Segundo o Correio, em um relatório preliminar, apresentado em Brasília no ano passado, os oficiais afirmaram que os pilotos não seguiram a carta oficial que determina o procedimento a ser adotado em cada aeroporto para o pouso de aeronaves.
Na ocasião, os analistas disseram que não era possível concluir se esse fator havia contribuído para o acidente. Nesta terça, porém, o relatório listou esse fato como um dos responsáveis para queda do avião na cidade de Santos, litoral paulista.
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