Foto: Manu Dias/GOVBA |
Amostras foram
recolhidas no mar para analisar se correspondem ao avanço da lama proveniente
do rompimento da barragem de Mariana, em Minas Gerais.
“Constatamos manchas escuras
que podem ser algas ou matéria orgânica suspensa. Como choveu muito, os
próprios rios podem estar lançando essa matéria. Mas não descartamos que pode
ser resíduo do Espírito Santo”, disse Spengler.
Segundo
o secretário, o governo já estuda medidas de punição contra a Samarco “Caso se
confirme que se trata da lama da mineradora obviamente tomaremos todas as
medidas”, disse ele, que realizou dois sobrevoos na costa sul da Bahia, de
Trancoso ao arquipélago de Abrolhos, nesta sexta - o primeiro das 6h às 7:30h e
o segundo das 9h às 10:30.
As
amostras foram recolhidas pelo Inema e pela Samarco. O resultado das análises
deve ficar pronto em 10 dias. Os pontos onde as manchas foram avistadas foram
georeferenciados e a qualidade das praias e da água também serão estudadas.
Segundo Spengler, não há motivo para restrições nas praias até o momento.
"As informações apontam para a necessidade de uma análise técnica mais
precisa. A gente precisa ter cautela nesse momento para identificar
tecnicamente a origem do material. Não existe elemento hoje que aponte para a
necessidade de interdição ou de restrição para o uso de praias por conta dessa
situação."
Em
nota, a Marinha informou que também acompanha o caso. A instituição divulgou a
realização de uma sondagem preliminar nas proximidades do arquipélagos , não
tendo observado vestígios da mancha.
Fonte: Correio