Imagem: Acorda Cidade |
Após o anúncio da
diferenciação de preços para quem pagar a tarifa do transporte urbano em Feira
de Santana, em dinheiro e ou no cartão, muitas dúvidas surgiram em relação ao
pagamento nas vans, que não possuem o sistema de bilhetagem eletrônica. Para
esclarecer sobre o assunto, o presidente da Coopetrafs, José Vicente, informou
ao Acorda Cidade que a tarifa será de R$ 3,10. “O transporte
alternativo de Feira irá cobrar o que foi decido no Conselho Municipal de
Trânsito (CMT). Uma vez que o transporte alternativo não tem o sistema
eletrônico, vamos cobrar o valor de R$ 3,10”, afirmou.
José Vicente falou que o
sistema de transporte alternativo vem enfrentando uma série de dificuldades nos
últimos anos e disse que os alternativos não têm condições de cobrar R$ 3,30,
sendo que o ônibus vai cobrar 3,10 para quem tiver o cartão. “Seria uma jogada
desleal. A gente não entende até agora os motivos dessa decisão”, disse.
Com o decreto sobre a
atualização da tarifa para o transporte coletivo em Feira de Santana publicado
ontem (19), no Diário Oficial Eletrônico, ficou definindo o reajuste da
passagem para R$ 3,10, porém, a partir de março, esse valor será apenas para o
usuário que utilizar o sistema de cartão. A mesma publicação informa que o
usuário que for pagar em espécie terá que desembolsar R$ 3,30. O reajuste de R$
3,10 já passar a valer nesta quinta-feira (21).
Para os distritos de
Jaíba, Maria Quitéria, Matinha, João Durval e Humildes a tarifa será a mesma da
zona urbana. Já em Bonfim de Feira, Jaguara e Tiquaruçu o valor será R$ 3,90.
Em entrevista ao Acorda
Cidade, o secretário municipal de Transporte e Trânsito, Pedro Boaventura disse
que essa diferenciação de valores no pagamento em dinheiro e no cartão era
previsto no edital de licitação. Ele falou ainda que a medida visa incentivar a
utilização do vale eletrônico, pois diminuiria o volume de dinheiro no ônibus,
assim o número de assaltos seria reduzido. As vans, que integravam
o Sistema de Transporte Integrado (SIT), vão continuar fazendo o transporte
alternativo dos bairros para o centro.
Fonte: Acorda Cidade