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O ministro
e presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandowski negou,
através de nota divulgada nesta terça-feira (15), que tenha tido qualquer tipo
de conversa nos termos citados na delação premiada do senador Delcídio do
Amaral (PT-MS).
De acordo com o senador, Lewandowski teria se encontrado com o
então ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, e a presidente Dilma Rousseff
(PT) para tratar da Operação Lava Jato e do processo de impeachment, em
Portugal. Além disso, de acordo com Delcídio, o ministro da Educação Aloizio
Mercadante teria prometido falar com o jurista para interceder pela liberdade
do ex-líder do governo no senado.
No comunicado, Lewandowski afirma que
não tem poder de decisão sobre os casos citados na delação, uma vez que o
ministro Teori Zavascki é o relator da Lava Jato na corte.
"Como
chefe do Poder Judiciário, o presidente do STF zela pela independência e pela
imparcialidade do exercício da magistratura", afirmou.
Da mesma forma, o
ministro também explicou que as decisões sobre liberdade de investigados presos
na Operação caberia à Segunda Turma, da qual ele não faz parte.