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De acordo com o Bahia Notícias, a Saeb diz que a legislação não autoriza que o
servidor se afaste do Estado e tenha outros vínculos empregatícios.
A
irregularidade foi verificada após a Corregedoria Geral do Estado (CGR) receber
denúncias de profissionais que apresentavam atestados médicos seguidamente,
passando um longo período sem trabalhar. A alegação era que estavam doentes.
Entre os casos está o de um médico intensivista (especialista em Unidade de
Tratamento Intensivo) que ficou 462 dias afastado do Estado, mas continuou
trabalhando em uma prefeitura do interior da Bahia. Para obter a licença
médica, ele apresentou dez atestados, sendo que uma perícia grafotécnica do
Departamento de Polícia Técnica (DPT) constatou que três destes documentos são
falsos. O laudo indicou que as assinaturas que aparecem nos atestados não são
do médico que consta como quem subscreveu os documentos.
Ainda na investigação,
a CGR identificou 5.764 servidores que pediram licença com prazos acima de 15
dias, entre janeiro de 2014 e agosto de 2015.