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O
Supremo Tribunal Federal (STF) vai analisar na próxima quarta-feira (16) o
recurso apresentado pela Câmara contra a decisão da Corte de barrar o rito do
processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff que havia sido definido no
ano passado pela direção da casa legislativa.
A
intenção do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), é retomar as
discussões sobre a instalação da comissão especial que analisará o caso já no
dia seguinte à decisão do STF.
O
processo está paralisado na Câmara desde o fim do ano, quando os ministros
anularam a eleição de uma chapa alternativa de deputados – não indicada por
líderes – para compor a comissão especial que analisará o pedido de afastamento
da presidente da República. O grupo anunciado em 2015 era majoritariamente
formado por opositores de Dilma.
O
Supremo também proibiu o voto secreto na eleição e deu ao Senado o poder de
recusar a abertura do processo, mesmo após autorização da Câmara. A Casa
recorreu da decisão.
Segundo
Cunha, a data exata de quando será retomado o processo de impeachment na Câmara
vai depender da conclusão da análise do recurso no Supremo, o que pode ocorrer
na quarta ou na quinta-feira (17). Na avaliação do peemedebista, o mais
provável é que a retomada do processo aconteça na quinta.