Foto: Érica Souza |
Dez terreiros de candomblé
de Cachoeira receberam, na última sexta-feira (29), o certificado de “Registro
Especial” de “Bem Cultural da Bahia”, pelo Instituto do Patrimônio Artístico e
Cultural (Ipac). O órgão vinculado à Secretaria de Cultura do Estado (SecultBA)
e a prefeitura de Cachoeira também fecharam acordo para reparos prediais nos
terreiros.
“Estamos investindo cerca de R$ 120 mil para compra de materiais de
construção, e a prefeitura vai aportar o mesmo valor para executar as obras”,
afirma o diretor geral do IPAC, João Carlos de Oliveira.
O registro garante que
os terreiros ganhem um “plano de salvaguarda” com metas, objetivos, regras e
ações de proteção a curto, médio e longo prazos.
“A primeira ação foi um livro-inventário
para salvaguarda da memória desses terreiros, lançado no ano passado na Festa
Literária Internacional de Cachoeira (Flica), e a segunda serão esses reparos,
já que uma vistoria mostrou problemas nas suas edificações”, explica Oliveira,
acrescentando que com a proteção oficial do Estado, eles terão prioridade em
editais de cultura e demais linhas de financiamento público.