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O colégio Estadual Mandinho Almeida, na
cidade de Conceição do Almeida, Recôncavo Baiano, passa por uma situação no que se refere a
definição de quem irá dirigir esta escola e, a professora e presidente do
colegiado escolar Maísa Ferreira trouxe detalhes sobre isso através da rádio
Andaiá FM nesta segunda-feira (09).
Maísa primeiramente salientou que a escola
não teve eleição formal então entrou em um processo de seleção, na qual o
colegiado escolar receberia os projetos dos candidatos.
“Nosso colegiado recepcionou o projeto do
antigo gestor. Até hoje, não recebeu nenhuma informação oficial sobre esse
processo de seleção e apareceu na escola um rapaz, que atualmente é gestor,
pedindo ao antigo diretor para apresentar um projeto”, disse.
A partir
disso, no dia 4, em que houve manifestação da comunidade, o antigo diretor
Marilson Carvalho convocou a professora Maísa que compareceu a escola e o
colegiado comunicou que não receberia projetos de fora da comunidade baseado em
um decreto que segundo afirmam, poderia ter sido revogado.
“Mas quem tem que
nos informar que foi revogado ou não é o Núcleo Regional. Não houve comunicado
oficial, somente oralmente, falou com o diretor e eu compareci no dia com a
comunidade. Inclusive questionei por escrito a falta do pedido formal e o
projeto dele, e ele disse que não tinha na mão”, falou.
Ainda segundo
sua fala, ela não envolveria o Núcleo em nenhum momento desta situação pois o
rapaz chegou a escola sem nenhum comprovante de indicação.
“Mas o que eu
posso dizer que eu pedi, através de um oficio instrução ao Núcleo e informação
sobre o processo e não recebi nada. O que a escola recebeu, no dia 29 a
nomeação deste rapaz para ser gestor da instituição, um processo que deveria
passar pelo colegiado e não passou. Se o colegiado é obrigado a receber esse
projeto, o NRE teria nos informado, não houve nada disso. E a parte da portaria
de que diz que o NRE envia processos de quem quer ser gestor, ela recebe do
colegiado e nós não enviamos nada, então a comunidade não aceitou a
irregularidade”, frisou.
Nesta tarde haverá uma reunião, com
representantes do Núcleo, APLB, Secretaria de Educação e o pleito maior não é a
anulação do processo, mas que o gestor seja alguém da comunidade.
“Se esse processo
foi regular, a escola vai pedir que mostre a ata do colegiado por onde ele
passou, porque o tipo de nomeação que eles receberam teria que passar pelo
colegiado e se o colegiado se recusasse, o NRE tinha que obrigar a receber para
adequarmos e enviar para eles, nada disso foi feito e é irregular. Se isso
continuar e ele estiver a frente do colegiado, irei a procuradoria saber sobre
isso, porque se eles podem pular fases que refere-se a lei, todos nos
funcionários vamos poder”, concluiu.
Fonte: Voz da Bahia
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