Foto: Ilustrativa | Fit Dance-Youtube |
Por Sérgio Jones
O ser humano é incorrigível
e quando se trata, em especial da classe política brasileira, tal situação
tende a se agravar. Habituados em praticar ações nem sempre confessáveis,
incentivados e apostando sempre na impunidade, tais práticas associadas a um
modelo político falido em função da falta de renovação de seus quadros, exemplo
do que corre em nosso município, por si só este modelo acaba se exaurindo.
Recentemente foi realizado
em Feira de Santana a Micareta (Carnaval fora de época), embora o gestor
público ZEROnaldo alegasse, para pessoas mais próximas, a falta de recursos
para a realização da mesma, por ser ano eleitoral e de olho nos dividendos
políticos acabou cedendo aos interesses mesquinhos e inconfessáveis de seu
grupo.
“Generosidade”
Por que geralmente os
políticos são tão generosos quando se trata de manusear o dinheiro público?
Óbvio que até mesmo o mais ingênuo dos cidadãos sabe qual é a resposta.
Exemplo recente foi o ocorrido na contratação da cantora Claudia Leite para
“abrilhantar” os festejos micaretescos de Feira de Santana. De acordo com nota
de primeira página veiculada no Jornal Massa, edição de 6 de maio. Tendo como
título Tá Abafada? E o intertítulo “Claudinha Leite pede para cantar”. A jornalista Fabíola Reipert observa que a citada cantora vem se oferecendo para se apresentar por um cachê de 90 mil, sendo que no seu auge ela não soltava o gogó por nada menos do que R$ 280 mil.
Entretanto o que espanta a todos nós feirenses é
que segundo matéria veiculada no Portal Vale a Pena Ver (27/04/2016), que cita como fonte da informação o jornal diário Folha do Estado, o cachê pago a cantora foi na ordem de R$ 240 mil.
Como explicar tamanho
disparate contratual? Enquanto os cachês pagos aos artistas feirenses,
considerados Prata da Casa, sofreram uma substancial redução.
Sérgio Jones é Jornalista formado pela FACOM-UFBA |
*As opiniões emitidas em artigos assinados no site Diário da Notícia são de inteira e única responsabilidade dos seus autores.