Opinião: Inglaterra dá adeus a Europa e segue a reboque dos EUA

Imagem: Ilustrativa | Os Inimigos do Rei
Por Sérgio Jones
Em excelente artigo publicado por Cesar Fonseca em parceria com Ubiramar Lopes, tendo como título ‘Golpe judaico anglo-americano no euro põe capitalismo global em instabilidade total’, no qual eles realizaram uma precisa análise sob o efeito da medida adotada pela Inglaterra.

Dentre os diversos pontos abordados, pelos autores, destaque para o nascimento da nova Europa:” a União Europeia, tendo como base monetária o euro, o que significou, sobretudo, grito de independência frente ao dólar. Com a saída da Libra do terreno do euro, com o Brexit, não se efetivou, na prática”, garantem.

Outro aspecto abordado, com muita propriedade, é de que a predominância resultou na instabilidade, que surgiu após o crash capitalista americano de 2008, com a bolha especulativa imobiliária, implosão dos derivativos de dólar, que Tio Sam espalhou na Europa, por meio dos bancos dominados pelo capital anglo-americano judeu.

Europa fragilizada

O que se observa é que a opção dos ingleses fragiliza em grande parte a Europa e fortalece a geopolítica de Tio Sam que deseja uma Europa débil, dividida, para atraí-la contra os verdadeiros adversários de Washington, a Rússia e a China, os asiáticos, unidos em torno dos BRICs, nova força anti-dólar em ascensão.

Mas, a velha Europa, ainda resiste com a presenças da Alemanha e França, que se voltará para Tio Sam ou Brexit. “O risco é de considerável impacto para o capitalismo global que resultará na instabilidade geral, que não assegura vitória da força imperialista judaico anglo-americana, abalada com tudo que está acontecendo, especialmente, pela resistência dos integrantes do Reino Unido em sair da União Europa. Gerando a incerteza global total”, afirmam.
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