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Por Sérgio Jones
As forças produtivas do Brasil, após o golpe perpetrado por Michel Temer e seus próceres políticos que culminou com o afastamento da presidente Dilma, legitimamente eleita pelo voto popular. Tem conduzido o país diretamente para o caos social, resultado da incúria administrativa de um governo que carece de legitimidade política, moral e ética.
Mesmo contando com o apoio do Congresso. Congresso este espúrio e nefando, onde seus pares, em sua ampla maioria, se encontram envolvidos em todo tipo de escândalo financeiro em que apontam práticas e ações criminosas que atentam contra os interesses da nação e seu povo.
As principais forças econômicas não têm demonstrado melhoras em seus quadros e consequentemente apresentam índices, quando apresentam, de uma recuperação pífia. O que significa dizer que o ano de 2017, será um ano de fortes crises. Em que as principais vítimas, como sempre, a serem sacrificadas no altar mor do capitalismo será a classe trabalhadora que sempre paga a conta dos crimes financeiros praticados por uma burguesia apátrida que só tem um objetivo, manter os seus sórdidos privilégios.
De acordo com observações feitas por fontes abalizadas as crises políticas e econômicas que se sucedem e se agravam no país apontam como consequência a queda sistemática de 0,8% do PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro no terceiro trimestre de 2016 ante os três meses anteriores é mais uma prova de que o governo golpista de Michel Temer não trouxe estabilidade para o país. Muito pelo contrário: o resultado divulgado recentemente pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) mostra o crescimento da recessão no Brasil – o que não é uma surpresa.
Também sinaliza para o fato de que o resultado das eleições de 2014, quando a presidenta Dilma Rousseff (PT) foi reeleita democraticamente com mais de 54 milhões de votos, a tentativa do golpe teve como objetivo desmoralizar os governos do Partido dos Trabalhadores (PT) e realizar o golpe parlamentar, que se consumou em agosto deste ano. Esses foram, inclusive, os principais fatores que acarretaram na crise política e, consequentemente, o agravamento da crise econômica do país.
As promessas dos algozes de Dilma sempre foram de estabilidade e retomada da confiança, dos investimentos e do crescimento do Brasil. Entretanto, o que fica exposto é que um dos setores que puxou o PIB brasileiro para baixo é justamente o de investimentos. Ao invés de crescer, o setor apenas diminuiu ao longo desses seis meses de governo Temer.
Sergio Jones é Jornalista formado pela FACOM-UFBA |
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