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O registro de dois macacos mortos em Cruz das Almas, no Recôncavo, aumentaram a preocupação de moradores sobre a febre amarela.
O primeiro animal foi encontrado na localidade de Coplan, na zona urbana, no dia 7 março. O segundo foi achado em Tuá, na zona rural do município, e foi levado à Vigilância Sanitária, nesta quarta-feira (5).
Segundo a diretora da Vigilância em Saúde, Sandra Maria, o último animal foi entregue na manhã desta quinta-feira (6) no Laboratório Central de Saúde Pública [Lacen], em Salvador. Conforme a diretora, o laboratório não dá prazo preciso para a divulgação dos resultados.
“O laboratório não nos dá um prazo exato. Esse primeiro [animal] de março ainda a gente não recebeu o resultado do diagnóstico. Acredito que a demora seja pela demanda que chega dos municípios para o estado”, disse em entrevista ao Bahia Notícias.
Sandra afirma que os procedimentos exigidos pelo Ministério da Saúde já foram adotados: fazer o bloqueio e a borrificação das áreas onde os primatas foram achados. A diretora também declarou que pediu mais de 1 mil doses – outras 2,7 mil já chegaram – à secretaria de saúde do Estado, que não confirmou a segunda solicitação. O envio das doses, acrescenta Sandra, também não dependeria do município.
“A gente não controla isso, porque as doses saem do Ministério para os estados, que enviam aos núcleos regionais de saúde, para depois chegar nas cidades. É uma cadeia. Nosso papel é fazer a solicitação. Além disso, quem tem caso confirmado, tem prioridade”, argumentou.
Mesmo com a suspeita da febre nos macacos, a diretora declarou que a situação está sob controle.
“Nâo há porque criar pânico em Cruz das Almas até porque não existe nada confirmado da doença, nem silvestre, nem humana. Todas as unidades de saúde estão recebendo as doses e vacinando”, finaliza.