Imagem: Ilustrativa |
Defende ele a idade mínima de 65 anos para aposentadoria, tanto para homens quanto para mulheres. Para o deputado, essa é uma questão fechada. “Eu continuo com essa ideia fixa em relação à idade mínima. Se não tiver a idade mínima, não há porque fazer a PEC. Não pretendo mudar isso no meu relatório”, afirma.
Arthur Maia esteve nesta segunda-feira (3) no Palácio do Planalto conversando com o ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, ou seria Eliseu Quadrilha? E parlamentares da base do governo sobre a reforma. Por falar em quadrilha não poderíamos deixar de fazer a seguinte observação quanto a participação de outro membro do grupo que deverá reforçar este propósito neste cenário escabroso que está sendo definido. A triste figura do caviloso senador Romero Jucá (PMDB-RR). Este será o responsável pela indicação dos três senadores que conversarão com Arthur Maia sobre o relatório. Estes três patetas serão “responsáveis’ por levar o entendimento da base no Senado para a proposta.
Além de conversar com os aliados, o relator demagogicamente assinala estar disposto a dialogar com a oposição. Mas, segundo ele, o único partido de fora da base que o procurou foi o PSOL, por meio do deputado Ivan Valente (SP). “Eu irei a todos aqueles que me procurarem. O deputado Ivan Valente manifestou o desejo de que eu vá à bancada do PSOL. Irei a toda bancada que me convidar”. Com esta tomada de posição demagógica tenta Maia dar uma parente credibilidade a este ato que atenta contra os mais elementares direitos do cidadão brasileiro.
Sérgio Jones é jornalista formado pela FACOM-UFBA
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