Foto: Englishtown EF |
Por Sérgio Jones
Nós meros mortais nos acostumamos a viver com a falácia e as grandes mentiras perpetradas pelo império dos yankees que são jogadas em todo o planeta através da propaganda enganosa realizada pela sua mais poderosa máquina de propaganda que é a indústria cinematográfica. Para justificar os seus saques praticados nos mais diversos países e continentes. Após desconstruir os seus desafetos, eles promovem as invasões e os saques destas vítimas, em total desrespeito a autodeterminação destes povos e de suas respectivas nações.
A tão decantada e propalada democracia capitalista só se aplica aos agressores. Isto pode ser comprovado ao longo da história que é farta de exemplos. O New Deal (Novo Acordo), Programas implementados nos Estados Unidos entre 1933 e 1937 sob o então governo de Franklin Delano Roosevelt com o objetivo de recuperar e reformar a economia norte-americana e assistir os prejudicados pela Grande Depressão através de investimentos maciços em obras públicas, destruição dos estoques de gênero agrícolas, controle sobre os preços e a produção e a diminuição da jornada de trabalho. Em parte foi uma cortina de fumaça para justificar a virada econômica do país que se consolidou após a segunda grande guerra, ocorrida nos campos europeus, tendo como grande fomentador os Estados Unidos. Após a sua política de terra arrasada, com a derrota do nazi-fascismo, desfilou pela Europa como o grande redentor da moral e dos valores da democracia cristã ocidental. Tudo não passou de uma farsa muito bem articulada pelos sobrinhos do Tio Sam.
O que a história não conta
Quem forneceu a Hitler à base inicial a fim de transmutar séculos de ódio religioso no novo antissemitismo político do século vinte foi Henry Ford o magnata da Ford Motor Company. Em 1920 ele adquiriu um texto datilografado forjado, que o convenceu da existência de uma conspiração judaica maléfica e internacional, determinada a subjugar o mundo pela manipulação indireta de governos, jornais e sistemas econômicos. Palavras proferidas por Adolf Hitler: “Tenho Henry Ford como minha inspiração.” Estas informações constavam no inteiramente falso – Os Protocolos dos Sábios de Sião.
Quem forneceu a Hitler às argumentações médicas pseudocientíficas que justificaram uma guerra a fim de gerar uma raça superior loira e de olhos azuis com o dever de obliterar as demais raças, tidas como inferior foi o Instituto Carnegie que propagou a eugenia, a letal ciência racial americana. O movimento patrocinado por ele custou milhões de dólares na tarefa de propagar as teorias americanas de melhoramento genético na Alemanha de pós-primeira-guerra, financiando programas de ciência racial em universidade e outras instituições oficiais.
Quem forneceu os odiosos experimentos médico de eugenia de Hitler com recursos para cometer crimes bárbaros contra gêmeos foi à Fundação Rockefeller em parceria com o Instituto Carnegie no estabelecimento da eugenia na América e na Alemanha. A General Motors forneceu ao exército nazista caminhões o que permitiu a travar Blitzbrieg – guerra relâmpago – contra a Europa. E coube a IBM a projetar as soluções nazistas para o problema dos judeus, a inventora do cartão perfurado Hollerith. Através deste meio o regime de Hitler conseguiu automatizar e acelerar substancialmente todas as fases do Holocausto de doze anos: identificação exclusão, confisco, guetoização, deportação e até mesmo o extermínio. Outros crimes também foram perpetrados na Ásia. Jogaram sobre a população civil dois artefatos atômicos sob a justificativa falsa de que estariam abreviando a guerra, o que pouparia vidas de soldados americanos, quando na verdade o objetivo foi mandar um recado para deter o avanço Russo na Europa. Fica evidenciado que faltou alguém no banco dos réus nos julgamentos de Nuremberg.
#Sérgio Jones é jornalista formado pela FACOM-UFBA