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Por Sérgio Jones
Nada mais nos falta acontecer. O que se esperar de um país em que os valores éticos morais nunca existiram de forma efetiva nestas plagas bravias, chamada Brasil. Quando se trata desse aspecto não existe hiato ao longo de nossa tão sofrida e carente história. Como se não bastasse os apagões morais, que sempre permearam a prática política entre nós, partimos para a nova fase dos apagões energéticos. Como sempre, as explicações fornecidas pelos prepostos deste governo ilegítimo são sempre estapafúrdias, pelos simples fato das mesmas serem poucas ou nada consistentes, quando se tenta explicar o inexplicável. De acordo com informações dadas pelo o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), Luiz Eduardo Barreto Ferreira, o apagão ocorrido na tarde desta quarta-feira, 21, atingiu áreas em todas as regiões do País, embora tenha se concentrado nas regiões Norte e Nordeste.
Vai pra casa Padilha
O ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, disse que o apagão registrado em algumas regiões do País nesta quarta-feira, 21, aconteceu devido a uma queda da linha de transmissão de Belo Monte, mas que o problema já estaria sendo solucionado. Ao que parece a emenda saiu pior do que o soneto. "Tivemos a informação que caiu uma linha transmissora de Belo Monte e se cai à linha de transmissão, para onde era transmitida a energia, há apagão. E esse apagão é devido a isso”. Ao ser questionado se havia um prazo para que a energia fosse estabelecida, Padilha disse que não. "Ontem era melhor que hoje e agora é melhor do daqui pouco”, debochou ele.
Segundo Padilha, o ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho, deixou antes a reunião do Conselhão, palácio do Planalto, para verificar as soluções do problema. Observem que os termos sempre são colocados no aumentativo, talvez uma tentativa pífia de demonstrar imponência e eficiência, onde ela não existe.
A cereja do bolo ficou por conta da explicação fornecida pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), que adiantou que o apagão ocorrido na tarde desta quarta-feira atingiu áreas em todas as regiões do País, embora tenha se concentrado nas regiões Norte e Nordeste. Como já se tornou uma regra no país, sempre quem paga a conta maior dos atos de desmandos e abusos cometidos pelos próceres deste desgoverno são os considerados patinhos feios do sistema, neste caso, tal conceito se aplica como uma luva, quando se trata de regiões como o norte e nordeste desta infausta nação.
Sérgio Jones, jornalista (sergiojones@live.com)