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A tradicional camisa amarela da seleção brasileira, que rendeu o apelido de “canarinho” para o time que disputa a Copa do Mundo 2018, está encalhando nas lojas e perdendo lugar para a versão azul do uniforme. Depois de ser usada por manifestantes a favor do impeachment da presidente Dilma Rousseff, em 2015 e 2016, a amarelinha ganhou uma forte carga política.
De acordo com a Exame, a polêmica em torno da camisa impactou as vendas e a versão alternativa ganhou espaço em cima do “ouro samba”. A título de comparação, na última Copa, de cada dez camisas compradas, nove eram amarelas e uma azul. Em 2018, de cada dez camisas compradas, sete são amarelas e três são azuis.
O uniforme reserva com a cor azul celestial é inspirado no título mundial de 1958, quando a seleção usou a “azul” pela primeira vez, na final contra a Suécia.
Ao se tornar emblema de um pensamento político, a camisa amarela passou a ser rejeitada por aqueles que pensam diferente e alguns torcedores começaram a procurar outras opções. Foi o caso de uma designer mineira que criou uma camiseta vermelha para seleção, com o símbolo da foice e martelo. Na época, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) proibiu comercialização do produto.