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Por Sérgio Jones*
A hipocrisia do presidente, ou seria do ditador Trump, associado com parte da população estadunidense é sem precedentes na história da humanidade. O mais crível de toda esta atitude grotesca é que existem pessoas que defendem este tipo de comportamento. Este modelo de democracia que atendem interesses de poucos em detrimento de uma flagrante maioria. Este é o modelo de democracia que eles tanto se orgulham e tentam exportar para o resto do mundo.
Se todo este desatino e ação criminosa fossem perpetradas por algum tipo de governo socialista, a máquina de propaganda dos pretensos gendarmes do planeta estaria fazendo o maior estardalhaço. E propondo alianças com os demais países do ocidente para invadirem a nação transgressora, sob o argumento de assim o fazem para defenderem pretensos direitos humanos, que eles próprios transgridem com elevado grau de desfaçatez e cinismo.
A política de tolerância zero do desgoverno Trump, tem resultado na separação de famílias. Mais de 1,1 mil pessoas estavam dentro da instalação ampla e escura, dividida em alas para crianças desacompanhadas, adultos sozinhos e mães e pais com filhos. As gaiolas de cada ala têm acessos a áreas comuns e banheiros químicos. As lâmpadas ficam constantemente acesas. O que nos remete à lembranças dos campos de concentração nazistas.
Nestes depósitos em que se encontram as crianças, separadas de suas famílias, não há brinquedos ou livros. Tal comportamento bestial deste chefete de estado é totalmente desproporcional e incompatível com qualquer tipo de conduta de um país que se considera minimamente civilizado. Se tratando dos Estados Unidos, tais comportamentos já não causam grandes surpresas.
Atitudes similares e até mesmo de maior gravidade social já foram adotadas de forma abusiva contra as comunidades colored: índios, negros, asiáticos e de todos aqueles que têm pele escura. Não existem argumentos que justifiquem a ação deste governo bestial. Defender atos desta envergadura é cometer um grave crime contra os mais sagrados direitos da humanidade.
*Sérgio Jones, jornalista (sergiojones@live.com)