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Acompanhando o governador Rui Costa na inauguração nesta quinta-feira (05.07) da nova emergência do Hospital Geral Clériston Andrade, em Feira de Santana, o presidente da Assembleia Legislativa da Bahia - ALBA, Angelo Coronel, voltou a criticar a Coelba, dessa vez centrando fogo no atendimento que a companhia presta ao consumidor baiano. “Todo dia recebo queixas sobre o péssimo atendimento da Coelba aos baianos. Agora, as pessoas estão reclamando sobre as filas e a demora para realizar o pagamento da conta, que antes podia ser feito em uma casa lotérica. Desde junho, as casas lotéricas de Salvador e do interior do estado não recebem mais o pagamento das faturas de energia, o que transformou a vida do consumidor em um inferno”, critica Coronel.
Para o presidente da ALBA, a companhia é muita rápida e eficiente para cortar o fornecimento de energia, mas “paquidérmica” no atendimento e em realizar novos investimentos na Bahia. “Para cortar a energia, a Coelba é ‘The Flash”, mas até mesmo para receber o pagamento de suas faturas, trata o consumidor com absoluto desprezo. Isso sem falar na incapacidade dela em executar o fornecimento de eletricidade de maneira a satisfazer as necessidades da indústria, comércio, serviços públicos e demais atividades sociais. Sem investimentos no seu parque elétrico, a economia baiana pode ser estrangulada”, adverte Coronel, lembrando que essa nova emergência do Hospital Geral Clériston Andrade, assim como os novos hospitais regionais e as 18 policlínicas construídas por Rui Costa, irão demandar maior consumo energético.
Angelo Coronel disse que voltou a falar hoje com o governador Rui Costa sobre a ideia de reestatização da empresa que fornece eletricidade aos baianos. “Cabe ao Estado tutelar os interesses coletivos, de modo que a comunidade receba o melhor serviço público possível. E o serviço da Coelba é péssimo. A conta de energia é cara e pesa muito no bolso do consumidor, isso sem contar o prejuízo com televisores e geladeiras queimados nas oscilações de corrente. Retomar o serviço de eletricidade para a administração pública não deve ser nenhum tabu. Lembro que a Enel é a estatal da energia da Itália, a maior empresa da Europa, presente em 35 países, inclusive no Brasil”, defende.