Imagem: Câmara Municipal de Goiânia |
O Projeto de Lei que instituía o Orçamento Impositivo (ou Emenda Impositiva) para os vereadores do município de Muritiba, no Recôncavo Baiano, mesmo aprovado por unanimidade pelos edis em primeira votação, na segunda votação não passou.
O Projeto foi proposto pela Mesa Diretora da Câmara, que é composta por vereadores da base do governo de Danilo de Babão, para apreciação e votação do plenário. Durante a primeira votação, todos os vereadores entenderam que o Projeto era legal e importante para os vereadores e consequentemente para toda a comunidade. Porém, antes da segunda votação, o prefeito Danilo de Babão convocou uma reunião com os vereadores da base e recomendou a não aprovação da pauta alegando que o "Orçamento Impositivo prejudicaria os projetos do governo".
Os vereadores Jó e Keléu exclamaram durante a discussão para a segunda votação que o "vereador que seguisse a recomendação do prefeito estaria traindo a população".
Os vereadores que votaram contra o projeto foram: André Veterinário (líder do governo), Ule da Ambulância e Zé Baiaco. Os vereadores Paulo Ricardo, Mãe Mara, Gonzaga, Keléu, Jó, Bia do Açougue e Beto votaram a favor. Como o projeto para passar dependeria de oito votos e só alcançou sete, foi reprovado.
Nos bastidores da política muritibana há um consenso de que o prefeito Danilo de Babão não quer dá autonomia aos vereadores para estes ficarem atrelados e dependentes dele.
Em entrevista ao Diário da Notícia, o vereador Paulo Ricardo informou que este Projeto pode vir a tramitar outra vez, em outra oportunidade na Casa Legislativa.
Entenda AQUI o que é a Emenda Impositiva.