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Segundo o MPE, Everaldo de Oliveira Santana Júnior e Caroline Nunes da Silva, o desvio de recursos aconteceu entre os meses de julho de 2014 e outubro de 2017.
De acordo com a denúncia apresentada pelo promotor de Justiça Tiago de Oliveira Quadros, os valores eram creditados por Everaldo, então assessor administrativo encarregado pela gerência de admissão e acompanhamento de pessoal da Uefs, na folha de pagamento de Caroline.
O promotor afirma que “os valores indevidos eram, posteriormente, repartidos por ambos, que eram amigos pessoais”.
A denúncia revela que o montante desviado era de cerca de R$2,5 mil por mês, com algumas interrupções.
"A irregularidade só se tornou conhecida quando outro servidor tentou inserir na folha de Caroline dados referentes a um adicional noturno, ao qual ela fazia jus, e detectou valores referentes a uma substituição que ela não havia feito, reportando o fato aos seus superiores.
A Uesf abriu um Processo Administrativo Disciplinar (PAD) e os dois servidores, que ocupavam cargos temporários, foram demitidos", afirmou o MPE, em nota.
O CORREIO tentou contato com a Uefs e a defesa dos denunciados, mas não houve resposta até a publicação dessa reportagem.
Fonte: Correio da Bahia