Foto: Guilherme Ferreira / Bahia Notícias |
A bancada de oposição na Câmara de Vereadores de Salvador deve começar a debater sobre a presidência da Casa apenas depois da eleição de outubro. De acordo com a líder do grupo, a vereadora Marta Rodrigues (PT), ainda não foram realizadas discussões sobre o assunto e nenhum integrante do bloco manifestou interesse no posto até o momento.
Até o momento, quatro nomes aparecem como fortes candidatos à sucessão de Leo Prates na Câmara: Geraldo Júnior (SD), Kiki Bispo (PTB), Cláudio Tinoco (DEM) e Henrique Carballal (PV). Todos eles integram a base do prefeito ACM Neto, sendo que o último é inclusive líder do bloco.
"Nós ainda não conversamos enquanto bancada de oposição, nós não sentamos para fazer um debate", comentou Marta em entrevista ao Bahia Notícias. "Ainda está um pouquinho distante. A pauta agora é eleição, até 7 de outubro", declarou.
A vereadora ainda preferiu não comentar se acha que o bloco deve apresentar uma candidatura. "Se eu lhe falar uma opinião, vai ser muito precipitado", argumentou.
Na última disputa pela presidência da Câmara, Marta foi a única representante da oposição a apresentar uma candidatura, mas teve apenas o seu próprio voto na eleição. Os demais integrantes da oposição, incluindo vereadores do PT, já haviam assumido o compromisso de apoiar Leo Prates.
Como apenas 11 dos 43 vereadores de Salvador integram a oposição, é improvável que o bloco consiga reunir apoio suficiente para eleger o presidente da Casa.
Questionada se pretende apresentar novamente uma candidatura, a líder da oposição disse que ainda precisa se reunir com seu partido para analisar essa possibilidade. "O momento é outro. A gente tem que avaliar o momento, o contexto", desconversou Marta.
PLEITO DO PSOL
Além de Marta e Leo, o único vereador a se candidatar na última eleição para presidência da Câmara foi Hilton Coelho (PSOL), que também recebeu apenas um voto.
Atualmente ele é candidato a deputado estadual. Em caso de derrota nas urnas em outubro, ele acredita que deve tentar novamente o posto. "Caso aconteça de não nos elegermos, é uma grande tendência que eu seja candidato", disse.
Hilton, que oficialmente não integra nem a base de ACM Neto nem a oposição, pontua que mesmo que ele seja eleito deputado estadual, seu suplente não deve deixar de representar o partido na disputa para ser presidente do Legislativo de Salvador. "Dificilmente o PSOL vai deixar de oferecer sua visão de Câmara de Vereadores", explicou.
Fonte: Bahianoticias