Foto: Priscila Melo |
Apesar de uma vitória contundente, o coordenador da campanha do governador Rui Costa (PT) à reeleição, Jerônimo Rodrigues, revelou que alguns momentos repensou a estratégia após pesquisas demonstrarem que o postulante ao Senado do grupo governista Ângelo Coronel (PSD) estava atrás de Irmão Lázaro (PSC) na disputa pelo Senado.
"As pesquisas influenciam bastante. A gente se preocupou. [...] A própria estratégia de pesar um pouco mais o diálogo de Wagner, colocando que não valeria a pena eleger só um, e só valeria a pena se fosse dois. O próprio discurso de Rui de que o Senado é uma casa que representa o Estado, então por tanto não era lugar de oposição ao governador.
Isso fez com que a gente pesasse um pouco mais, tanto no marketing como nas presenças físicas que a gente fez na campanha", afirmou, em entrevista ao Bahia Notícias.
Ele também contou que "quando ocorreu a deliberação para recolher o material com nome de Lula como candidato a presidente, emitiu um documento oficial pedindo que os comitês não soltassem o material". "Mas era muito pouco. Tanto que o que pegaram, um caso ou outro, foi muito mais barulhento do que a realidade. Não houve modificação na estratégia em relação às mudanças", justificou.
O ex-secretário de Desenvolvimento Rural disse que agora nesse segundo turno, entre Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT), vai trabalhar para tentar pegar votos baianos de Ciro Gomes (PDT), Marina Silva (PV) e até de Alckmin (PSDB). "São votos que naturalmente não tendem a ir para Bolso... 17. Não é fácil resgatar esses votos. Até porque o antipetismo referenda muito que eles neutralizem ou fiquem como se levam as mãos de Pilatos", contou.
Fonte: Bahia Notícias