Foto: Tailane Muniz |
“Mais ou menos arrependido”. Assim o marisqueiro Sidnei Santos Coutinho, 25 anos, resumiu seu sentimento. Preso em flagrante após assassinar a facadas a sogra, a aposentada Zenilda Coutinho de Souza, 78, ele disse em depoimento que cometeu o crime a pedido da filha da vítima, sua esposa, Vanilda Coutinho Souza, 49, que tinha a intenção de herdar três imóveis da mãe.
Em apresentação à imprensa, o criminoso negou que a idosa tenha reagido quando foi atacada.
"Que nada. Foi como matar um passarinho. Estou mais ou menos arrependido", afirmou ele.
O crime aconteceu na manhã de quinta-feira (8), na casa de Zenilda, um andar abaixo da residência onde Sidnei morava com a companheira, também aposentada, no bairro de Vila Canária, em Salvador. O casal morava junto há seis meses. Segundo a Polícia Civil, a vítima foi estrangulada e depois golpeada cinco vezes com uma faca tipo peixeira.
A arma do crime, assim como as roupas sujas de sangue, foram jogadas no lixo por Sidnei e não foram encontradas porque a coleta de lixo foi realizada antes da chegada dos policiais ao local. Sidnei foi preso na manhã desta sexta-feira (9), em Saubara, no Recôncavo Baiano. Ao conversar com a imprensa, ele não demonstrou arrependimento pelo assassinato da sogra - de quem furtou R$ 4.200,00 logo após o crime.
Ele e a mulher comemoraram a morte em um bar, segundo a Polícia Civil. Filha da vítima fugiu.
De acordo com o titular da 2ª Delegacia de Homicídios (2ª DH/Central), o delegado Guilherme Machado, Vanilda foi ouvida como testemunha no dia da morte da mãe e foi liberada em seguida, porque a versão contada por Sidnei ainda não era conhecida pela polícia. Ela está foragida e é procurada pela polícia.