Jair Bolsonaro define pelo menos 15 ministérios

Foto: REUTERS
Na reunião de ontem, a equipe do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) avaliou fusões em ministérios que podem chegar de 15 a 17 pastas. Atualmente, há 29 ministérios. Além do superministério de Economia, que englobará Fazenda, Planejamento e Indústria, Comércio Exterior e o da Agricultura, que juntará com o do Meio Ambiente, a Casa Civil também deverá se juntar a Secretaria de Governo, que será comandada pelo deputado federal Onyx Lorenzoni (DEM-RS). Ciência e Tecnologia, que terá como ministro o astronauta Marcos Pontes, será unido ao Ensino Superior.

Também haverá a fusão do ministério da Infraestrutura com o de Transportes. Já o de Desenvolvimento Social unirá os Direitos Humanos e cogita-se uma mulher ligada a movimentos sociais para ocupar o cargo. Haverá ainda a fusão do ministério da Justiça com o da Segurança Pública, para onde se cogita o juiz federal Sérgio Moro. Há uma dúvida em relação ao Ministério da Integração Nacional, se este deverá juntar o das Cidades e de Turismo. Permanecerão separados os ministérios da Defesa, Trabalho, Minas e Energia, Relações Exteriores, Saúde e o Gabinete de Segurança Institucional. Ana Amélia (PP), que foi candidata a vice na chapa de chapa de Geraldo Alckmin, é "um nome disponível" para ocupar algum ministério.

Já o príncipe Luiz Philippe de Orleans e Bragança, que era cogitado para ocupar o Ministério das Relações Exteriores, foi descartado. Veja como será a composição dos ministérios no governo Bolsonaro: 1) Casa Civil com a Secretaria de Governo - Onyx Lorenzoni; 2) Economia (fusão de Fazenda, Planejamento e Indústria, Comércio Exterior) – Paulo Guedes; 3) Defesa - General Heleno; 4) Ciência e Tecnologia (com ensino superior) – Marcos Pontes; 5) Educação, Cultura e Esporte; 6) Agricultura e Meio Ambiente; 7) Trabalho; 8) Minas e Energia; 9) Relações Exteriores (está em discussão de será um diplomata ou alguém formado em relações internacionais); 10) Integração Nacional (ainda não está definido, mas deve juntar com Cidades e Turismo); 11) Infraestrutura, juntando com Transportes; 12) Gabinete de Segurança Institucional (talvez mude o nome para ministro de Segurança Institucional, ao invés de ministro chefe do gabinete) - deverá ser um nome ligado ao Exército; 13) Desenvolvimento Social junto com Direitos Humanos (pode ser uma mulher ligada a movimentos); 14) Justiça e Segurança; 15) Saúde.

Condenados O presidente eleito Jair Bolsonaro disse ontem que seu ministério não terá integrantes condenados por corrupção e afirmou que os anúncios de nomes serão feitos por meio de suas redes sociais, desautorizando informações que venham de fora delas. “Nossos ministérios não serão compostos por condenados por corrupção, como foram nos últimos governos. Anunciarei os nomes oficialmente em minhas redes. Qualquer informação além é mera especulação maldosa e sem credibilidade”, escreveu Bolsonaro em sua conta no Twitter. Mais cedo, na mesma rede social, o presidente eleito confirmou que o astronauta Marcos Pontes será indicado para comandar o Ministério da Ciência e Tecnologia, anunciando o nome do quarto ministro de seu governo.

“Comunico que o tenente-coronel e astronauta Marcos Pontes, engenheiro formado no ITA, será indicado para o Ministério da Ciência e Tecnologia. É o quarto ministro confirmado”, escreveu Bolsonaro em publicação no Twitter. O presidente eleito já havia antecipado o nome de Pontes como “quase certo” para a pasta de Ciência e Tecnologia. Na terça-feira, o vice-presidente do PSL, Gustavo Bebianno, afirmou que 80 por cento dos nomes do futuro ministério de Bolsonaro já foram definidos e que o anúncio oficial deve ocorrer na próxima segunda-feira. Até o momento, já haviam sido anunciados como ministros o economista Paulo Guedes (Economia), o deputado Onyx Lorenzoni (Casa Civil) e o general da reserva Augusto Heleno (Defesa).

Fonte: Tribuna da Bahia
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