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"A dor que está aqui é dura demais. Eu não desejo nem para o pior inimigo”, disse Maria das Graças, avó da adolescente Darilane Lívia de Almeida Cunha, de 13 anos, morta a tiros na noite de sábado (8), em Salvador, após ser atingida por tiro acidental disparado pela filha de um policial militar.
A tia da menina, Cristiane Teles, descreveu a sobrinha como uma garota bem criada e aplicada nos estudos.
"Minha sobrinha só tinha 13 anos, era uma menina bem criada. A menina estava estudando, já estava passada de ano, gente. De repente acontece uma fatalidade dessa. Pelo amor de Deus", lamentou a tia.
Segundo a família de, as meninas eram amigas, e a filha do PM estaria brincando com a arma, quando ela disparou e acertou Darilane. Ainda de acordo com parentes da adolescente de 13 anos, o caso ocorreu na casa da outra menina.
No enterro da menina, realizado no cemitério Campo Santo, bairro da Federação, na capital baiana, na tarde de domingo (9), Cristiane Teles fez um apelo para que as pessoas guardem armas em lugares seguros.
"A família está sofrendo demais, gente. Por favor, quem tem suas armas, que guarde. Como é que pode deixar uma arma para uma criança ficar brincando com arma junto com a outra?", questionou Cristiane.
A Secretaria de Segurança Pública (SSP-BA) informou que investigações preliminares apontam que o caso realmente se trata de um disparo acidental.
Ainda segundo a SSP-BA, o policial militar da reserva, pai da menina que disparou a arma, foi ouvido no Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). Não há informações sobre o teor do depoimento.
Fonte: G1