Foto: Divulgação FBKI |
A federação Baiana de Karatê Interestilos (FBKI) vem se destacando ao longo dos anos no cenário nacional da modalidade, e este ano não foi diferente, em todas as competições a nível nacional e internacional a FBKI vem colocando suas garras de fora e mostrando que seus atletas também podem brilhar representando a Bahia e o Brasil nas competições.
Em conversa com a equipe de reportagem da Tribuna da Bahia, o presidente da entidade Lindolfo Barbosa, contou que a federação conseguiu realizar durante o ano a maioria de sua metas, “Alcançamos a maioria das nossas metas que foram traçadas, conseguimos atingir o objetivo, inicialmente foi a participação na Copa Brasil e em seguida participar do Pan-Americano, com muito êxito onde todos os atletas que foram trouxeram medalhas, e para fechar as competições a nível nacional e internacional fechamos com o Campeonato Brasileiro, onde nossa federação ficou em 2º lugar entre os 19 estados presentes”. Relatou o presidente.
O Presidente ainda contou o que espera de projeção para 2019 “Nossa principal meta para o próximo ano é com certeza o Campeonato mundial que será realizado aqui no Brasil em Fortaleza – CE”, contou.
Segundo ele ainda o ano está fechando bem embora não haja muito apoio financeiro seja por parte do governo ou por empresas privadas, “Nós conseguimos em relação a meta de campeonato mesmo com essa crise financeira as coisas ficam mas difíceis para todo mundo” pontuou.
Junto com o crescimento da federação surgem nos atletas, como é o caso do faixa laranja Rafael Neri, da Associação Oriental de Karatê, que depois de 13 anos parado e a pouco mais de 5 meses voltou a treinar e disputou recentemente o campeonato brasileiro.“Foi uma experiência diferente, só tinha disputado competições aqui em Salvador, e quando você sai para participar de evento dessa grandeza ai realmente você o nível que está”. Relatou Rafael.
Rafael ainda disse que essa competição trouxe muito mais do que medalhas, trouxe um crescimento pessoal.
“Percebi que tenho que treinar muito mais do que já trino, aprendi que eu melhorando agora que sou faixa laranja quando estiver na hora de me tornar faixa preta estarei muito mais preparado”. Destacou.
DESTAQUES DA FEDERAÇÃO
Destaque também da Oriental e da Federação, o atleta Marcos William falou sobre seu ano de 2018 nas competições e o que espera de 2019. “Graças a Deus foi um ano maravilhoso, ano de muitas conquistas consegui me manter como campeão baiano, com ajuda programa Faz Atleta do Governo do Estado, fomentado pela Bahiagás consegui chega ao campeonato Pan-Americano onde me sagrei campeão.” disse William.
Questionado sobre o seu crescimento dentro da modalidade William completou dizendo que vem crescendo a cada dia com ajuda de seus amigos e de seu técnico Lindolfo Barbosa.
“Pra mim foi muito bom, porque além de me manter no topo estou crescendo. Essa conquista do Pan fez com que eu conseguisse a classificação para compor as equipes de kata e de kumitê (luta) além do individual, representando o Brasil no Campeonato Mundial que sera realizado em Fortaleza - CE em 2019” completou.
Atleta da Associação Banzai Dojô, Glesy Mary, também relatou como foi seu ano de 2018. “Pra mim foi um ano de superação, é meu primeiro ano como faixa preta porque além de tudo aumentou ainda mais as responsabilidades. Passei a monitorar aulas com mais frequência e pra mim que sou tímida está sendo muito importante por que venho conseguindo perder a timidez cada vez mais” relatou Gleyse”.
Segundo ela as expectativas pela disputa do Pan, eram enormes, “Um campeonato a nível internacional foi dificíl, principalmente que outras viagens para disputa de competições nacionais não vinha medalhas, mas não desistir e no momento certo ela veio” finalizou Gleyse.
Também da Associação Banzai, a atleta Michele Lourenci contou um pouco de sua trajetória durante ano de 2018, “O ano foi muito interessante e importante, onde tive várias experiências, começou muito bom fui campeã da copa Brasil pela sétima vez seguida, sendo por confederações diferentes, além das conquistas regionais que trouxeram resultados satisfatórios para mim” falou Michele.
Assim com outros atletas Michele também representou o estado e o país no Pan-americano da modalidade. “Esse ano teve o Pan, que era um sonho participar onde em meu primeiro campeonato conseguir ganhar três medalhas que ira acrescentar muito mais no meu currículo como profissional do Karatê. Espero que 2019 seja tão bom quanto foi este ano, espero chegar bem ano que vem no campeonato mundial” disse Michele.
EXAMES DE FAIXA
Outro fator de crescimento da FBKI vem sendo seu exame de faixa (graduação) coletivo, onde alunos de todas as associações filiadas participam do evento. Este ano 183 alunos entre faixa branca e roxa participaram no clube Adelba na Paralela do exame onde todos conseguiram passar com êxito, o evento foi realizado no sábado dia 01 de dezembro.
Questionado sobre a importância desse exame coletivo Lindolfo Barbosa falou de tudo que envolve o evento “Acho que existe uma preocupação maior, não só por parte dos alunos, mas também dos professores, porque quando você faz um exame coletivo você está fora de seu habitat que geralmente é sua academia” disse Lindolfo.
O presidente da entidade ainda relatou a equipe da Tribuna da Bahia, que era contra a esse exame coletivo, “Eu era contra a esse tipo de exame, por que eu achava que podia ser tumultuado, demandava um espaço maior, porém é o terceiro ano que fizemos o exame coletivo, é um momento de empolgação. Nesse exame coletivo nós não vemos só o nível da academia, vemos também o nível da federação, estão todos os alunos juntos e podemos ver e a gente ver o nível tanto de examinados quanto o de examinadores” relatou o Presidente.
No sábado (08), a federação realizou seu último evento oficial de 2018, onde 10 faixas marrons prestaram exame para faixa preta e outros dois faixas pretos prestaram exame para troca de graduação, sendo um para 4º Dan e outro para 3º Dan.
Cleber Pinho que é Diretor de Arbitragem da federação prestou exame para 4º Dan e contou sobre a importância da nova graduação. “Muito importante devido a aprendizagem a uma graduação que a gente galga a mais é importante para o currículo, e como objeto melhorar e estudar cada vez mais sobre essa nobre arte.” Falou Cleber.
Barbosa finalizou falando da importância que tem um exame de faixa preta. “O exame de faixa preta é a culminância de 4 ou 5 anos em alguns casos até mais de treinamento de um aluno ou de um atleta, neste caso quando ele é atleta facilita muito mais o treinamento e a avaliação.
È um momento especial e eu particularmente falo para meu alunos se prepararem, um exame de faixa por mais simples ou fácil que parece é um momento de estresse é um momento importantíssimo tanto pra ele quanto para o clube e para a federação. Quando um aluno pega uma faixa preta mostra também o trabalho que seu professor teve com ele durante sua trajetória”. Finalizou Lindolfo Barbosa.
Fonte: Tribuna da Bahia