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O vice-governador reeleito da Bahia, João Leão (PP), disse, ontem, que não teve nenhuma obra no estado com recursos do governo do presidente Michel Temer (MDB). Segundo o progressista, as verbas investidas em território baiano, nos últimos dois anos, tiveram origem no governo dos ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff, ambos do PT. "Nós não iniciamos nenhuma obra nova no governo Temer. Zero. Nenhuma. Todas as obras foram convênios que aconteceram no governo Lula e Dilma. Então, as verbas eram federais do governo Temer, entre aspas, porque tinham origem do governo anterior”, declarou, em entrevista à Rádio Câmara Salvador.
Leão, ainda, defendeu o governador reeleito Rui Costa (PT), que tem sido acusado, pela oposição, de cometer um estelionato eleitoral, já que não avisou durante o período eleitoral que enviaria e aprovaria na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) um pacote de austeridade, que corta cargos, reduz estatais e aumenta a contribuição do servidor de 12% para 14% para a Previdência baiana.
"Nunca vi oposição falar bem de situação. A oposição está criando fatos para demonstrar que a coisa não é bem assim. A oposição quer criar um problema.
Às vezes, você tem que ser duro e dizer que o cofre está fechado ou se torna irresponsável. Se Rui já foi responsável na primeira etapa do governo dele, agora na segunda etapa seremos mais responsáveis. Vamos segurar a corda para que os baianos possam dormir tranquilos”, afirmou.
João Leão voltou a defender o projeto da ponte Salvador-Itaparica. Na estimava dele, 10 municípios próximos ao lugar serão beneficiados com a construção, com acréscimo de receitas. O vice-governador afirmou, ainda, que a relação com o presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) é “excepcional”.
O progressista disse que o conhece desde o período que era deputado federal. “Dei 10 ginásios de esporte para ele. Eu era relator do orçamento e ele não colava emenda para fazer nada. Chamei ele e disse que tinha colocar emendas”, pontuou. Leão afirmou, também, que não deve retornar para a Secretaria de Planejamento.
Fonte: Tribuna da Bahia