Foto: Reprodução |
"Eu perdi o ouro da minha vida". Em poucas palavras, é como o vigilante Mário dos Santos, ainda abalado, resume a morte da filha, Bárbara Brás Pereira, de 20 anos. A jovem foi uma das vítimas do incêndio que atingiu um prédio da cidade de Feira de Santana, a cerca de 100 km de Salvador, nesta terça-feira (4). Outras sete pessoas foram atingidas pelas chamas e ficaram feridas. Três delas, tiveram 100% do corpo queimado, incluindo a mãe da jovem e mulher de Mário, Neuciane Souza Brás.
Bárbara Brás morreu no local. Os feridos foram socorridos e levados para o Hospital Geral Clériston Andrade, em Feira de Santana, com queimaduras de segundo e terceiro graus.
Uma das vítimas teve alta e duas permanecem internadas na unidade.
Outras quatro vítimas foram transferidas para o Hospital Geral do Estado (HGE), em Salvador. O Grupamento Aéreo da Polícia Militar (Graer) transportou três delas e uma unidade móvel encaminhou outra. Uma das vítimas transportadas pelo Graer é a mãe de Bárbara.
O incêndio ocorreu durante a madrugada, em um prédio do condomínio Iguatemi, no bairro Mangabeira.
Os moradores contam que o fogo começou às 4h30, na fiação elétrica, e terminou atingindo duas motocicletas que, segundo os bombeiros, estavam guardadas do lado de dentro do prédio, e, por causa da gasolina, as chamas se espalharam rapidamente. Como o edifício só tem uma entrada e saída, as vítimas, desesperadas, atravessaram as chamas.
"Desespero, muito desespero. Eu moro no 4º andar. Eu achava que iria morrer com minhas filhas, porque lá em cima é muito difícil para sair", contou uma das moradoras do prédio, que preferiu não se identificar.
O imóvel tem quatro andares e vinte apartamentos. Além do Corpo de Bombeiros Militar da Bahia, moradores do condomínio ajudaram a socorrer as vítimas. Os moradores do prédio receberam os primeiros socorros dos vizinhos.
"Quando eu cheguei aqui, só tinha eu e mais dois amigos meus. Um está até machucado, que tentou tirar a grade aqui, porque foi um pessoal que estava se sufocando. A gente tirou a grande, tirou eles e tentou jogar água. Mas quanto mais a gente jogava água, mais o fogo expandia", disse o auxiliar de serviços gerais Edson Carlos Jesus.
A população reclama da demora do Corpo de Bombeiros para chegar no local. "Quando o Corpo de Bombeiros veio chegar, a gente já tinha apagado o incêndio. Só tinha uma faísca de fogo ali, naquela caixa externa, no fio.
Eles chegaram 1h depois do acidente, depois de tudo ocorrido", denunciou o auxiliar de serviços gerais Jackson Cerqueira.
O imóvel tem quatro andares e vinte apartamentos. Além do Corpo de Bombeiros Militar da Bahia, moradores do condomínio ajudaram a socorrer as vítimas. Os moradores do prédio receberam os primeiros socorros dos vizinhos.
"Quando eu cheguei aqui, só tinha eu e mais dois amigos meus. Um está até machucado, que tentou tirar a grade aqui, porque foi um pessoal que estava se sufocando. A gente tirou a grande, tirou eles e tentou jogar água. Mas quanto mais a gente jogava água, mais o fogo expandia", disse o auxiliar de serviços gerais Edson Carlos Jesus.
A população reclama da demora do Corpo de Bombeiros para chegar no local. "Quando o Corpo de Bombeiros veio chegar, a gente já tinha apagado o incêndio.
Só tinha uma faísca de fogo ali, naquela caixa externa, no fio. Eles chegaram 1h depois do acidente, depois de tudo ocorrido", denunciou o auxiliar de serviços gerais Jackson Cerqueira.
Os bombeiros negam. "A gente levou em torno de 6 minutos, foi o tempo resposta da gente, quando foi acionado, que a gente leva em torno de 20 segundos para sair da unidade. Foi em torno de 6 minutos, do Tomba [bairro], na nossa base, até o condomínio aqui", contou o Tenente Coronel José Alberto.
De acordo com moradores do condomínio, a caixa de energia do poste que fica em frente ao prédio apresentou problemas na semana passada, e a Companhia de Eletricidade do Estado da Bahia (Coelba) foi acionada para verificar, mas não compareceu no local.
Em nota, a Coelba informou que não tem como se pronunciar sobre a reclamação dos moradores, porque eles teriam que apresentar o protocolo da solicitação para comprovar que a empresa foi chamada.
Fonte: G1