Foto: Reprodução TV Globo |
Agentes da Divisão de Homicídios da Polícia Civil estão nas ruas nesta quinta-feira (13) para cumprir os primeiros mandados de prisão e de busca e apreensão relacionados às mortes da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes. A operação é para prender milicianos - alguns suspeitos de envolvimento no atentado, que ocorreu no dia 14 de março.
Os policiais estão em 15 endereços, inclusive fora do estado, como em Juiz de Fora, em Minas.
No RJ, equipes estão na Zona Oeste do Rio; em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense; em Petrópolis, na Região Serrana; e em Angra dos Reis, na Costa Verde.
Os mandados fazem parte de um inquérito à parte, mas, de acordo com o delegado Giniton Lages, que está à frente das investigações, todos têm ligação com os assassinatos. As mortes completam nove meses nesta sexta-feira (14).
A investida do Caso Marielle faz parte de operação maior contra a milícia. Em Angra dos Reis, durante o cumprimento de mandado, equipe foi encurralada por criminosos.
A Polícia Civil não esclareceu se a ação tinha relação com o atentado.
Segundo informações do delegado Bruno Gilaberte, titular da 166ª DP, a ação aconteceu no Morro da Constância, no Frade. "Os agentes ficaram sob forte ameaça [dos bandidos], em local de vulnerabilidade e intensa situação de risco", informou o delegado.
O grupo foi resgatado após ação das polícias Civil e Militar. Um dos agentes foi atingido por estilhaços e teve ferimentos leves.
O que se sabe do Caso Marielle
A vereadora Marielle Franco foi morta a tiros dentro de um carro na Rua Joaquim Palhares, no bairro do Estácio, na Região Central do Rio, por volta das 21h30 desta quarta-feira (14). Além da vereadora, o motorista do veículo, Anderson Pedro Gomes, também foi baleado e morreu. Uma outra passageira, assessora de Marielle, foi atingida por estilhaços.
Fonte: G1