Foto: Fabrice Coffrini |
Após passar os últimos quatro dias na Suíça, o presidente Jair Bolsonaro desembarcou na Base Aérea de Brasília pouco depois das 6h da manhã desta sexta-feira (24).
Na primeira viagem internacional como presidente da República, Bolsonaro participou do Fórum Econômico Mundial, em Davos.
Durante a participação no fórum, Bolsonaro afirmou que quer "abrir" a economia brasileira e atrair investidores estrangeiros para o país.
Bolsonaro disse, ainda, que quer tornar o Brasil um dos 50 melhores países para investimentos –atualmente, o Brasil está em 109º lugar, conforme relatório do Banco Mundial.
Enquanto o presidente esteve na viagem, o vice, Hamilton Mourão, comandou o país.
Nos últimos quatro dias, Mourão foi a eventos, concedeu entrevistas coletivas à imprensa e assinou medidas de governo.
De acordo com a agenda oficial de Bolsonaro prevista para esta sexta, divulgada pela Secretaria de Comunicação, o presidente terá os seguintes compromissos:
10h: Onyx Lorenzoni, ministro da Casa Civil,
14h: Fernando Azevedo, ministro da Defesa,
15h: Santos Cruz, ministro da Secretaria de Governo,
15h30: Santos Cruz, ministro da Secretaria de Governo, e Marcos Rocha, governador de Rondônia.
Jair Bolsonaro viaja à cidade de São Paulo neste fim de semana onde passará por nova cirurgia para religar o intestino e retirar a bolsa de colostomia.
Em setembro do ano passado, Bolsonaro foi vítima de ataque à faca durante ato de campanha em Juiz de Fora, Minas Gerais. Ele teve o abdomên perfurado, passou por duas cirurgias, e ficou 23 dias internado Hospital Albert Einstein, na capital paulista.
Bolsonaro chegou à Suíça na segunda-feira (22) acompanhado dos ministros Paulo Guedes (Economia), Sérgio Moro (Justiça), Gustavo Bebianno (Secretaria-Geral) e Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional).
Na primeira entrevista concedida no país, disse que faria um discurso "muito curto" e "objetivo" no qual mostraria aos participantes do fórum que o Brasil busca negócios "sem viés ideológico".
O discurso do presidente durou seis minutos.
Durante a viagem, Bolsonaro fez algumas falas à imprensa. Sobre a crise política na Venezuela, por exemplo, disse que reconhece Juan Guaidó como presidente do país em vez de Nicolás Maduro.
A entrevista coletiva que concederia ao lado de ministros, organizada pelo fórum, contudo, foi cancelada.
Na passagem por Davos, Bolsonaro se reuniu com chefes de governo e empresários. Em um dos dias, almoçou em um "bandejão".
Fonte: G1