Foto: Reprodução |
O vereador Leonardo Boaventura entrou com uma ação na justiça pedindo o cancelamento da eleição para mesa diretora da Câmara Municipal de Cachoeira que aconteceu durante Sessão Extraordinária no dia 20/12/2018. Na ação Léo Boaventura também pede nova eleição.
Léo alega que foi prejudicado com a formação da chapa 2, que sagrou-se vencedora, pois, ele era candidato a presidente pela Chapa 1, porém, a votação que seria na Sessão Ordinária do dia 17/12 não aconteceu por falta de quórum e foi marcada uma Sessão Extraordinária para o dia 20. Nesta Sessão, Leonardo não compareceu, assim como outros vereadores também não compareceram. Na ação Léo diz que "a eleição não poderia acontecer porque não tinha 2/3 dos vereadores (09 edis) conforme reza o Regimento Interno da Casa".
Na Sessão extraordinária do dia 20, o hoje ex-presidente da Câmara, Júlio César Costa Sampaio (Teta), disse que "em sessão extraordinária para Eleição da Mesa não há necessidade de ter 2/3 dos vereadores e sim a maioria, segundo o próprio Regimento". Nesta Sessão tinham oito vereadores que votaram e um vereador que assinou a presença e saiu em seguida, além do próprio presidente.
Informações obtidas pelo Diário da Notícia, dão conta que a justiça, através da Juíza de Direito Marcela Bastos indeferiu o pedido de cancelamento da eleição feito por Leonardo Boaventura, assim como a realização de nova eleição. Segundo a Juíza, no tocante a presença de 2/3 dos vereadores na Sessão Extraordinária, ela diz que o quórum estava formado, pois constavam 9 vereadores presentes contando com o presidente, "que também é vereador".